Star Wars – Episódio VII – O Despertar da Força
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Difícil escrever sobre uma série tão adorada, talvez a mais idolatrada do cinema em todos os tempos. Star Wars – O Despertar da Força é o sétimo de uma sequência iniciada em 1977, ainda como Guerra nas Estrelas aqui no Brasil, e que tantos milhões de fãs arrebatou em quase 4 décadas. Para (tentar) não escrever besteira, resolvi assistir a todos no esquema maratona. Segui a ordem de lançamento, com o episódio IV primeiro. E aqui estou eu, escrevendo sobre cada um. Inicialmente, o mais recente.
Star Wars – O Despertar da Força é um espetáculo. Assisti ao filme com um amigo aficionado (em sua segunda sessão) e um sobrinho de 12 anos que não viu os demais. Incrível como os dois saíram satisfeitos da sala escura. J. J. Abrams, o diretor, conseguiu.
O “pai” do renascimento de Jornada nas Estrelas (que também passou a ter seu título no inglês Star Trek), outro marco cinematográfico (que sou muuuuiiittto fã), resgata o que de melhor se viu nos 6 episódios anteriores de Luke Skywalker, Darth Vader e companhia, especialmente no primeiro filme (episódio IV). E vai além: reduz ao mínimo possível o número de criaturas gigantes artificiais (que os episódios I, II e III abusaram), sem parecer que a tela está sendo controlada por joysticks.
Mais do que locais e nomes conhecidos dos fãs – Leia, Han Solo, a nave Millennium Falcon, Chewbacca, C3PO e R2D2, por exemplo – , este episódio VII traz à saga personagens que facilmente serão amados pelas novas (e antigas, claro) gerações. Harrison Ford e Carrie Fisher estão de volta como Han e Leia, mas Daisy Ridley e John Boyega comandam a ação como Rey (sem sobrenome – lá vem surpresa no próximo) e Finn, a dupla (abaixo) escalada pelo destino (ou seria pela Força?) para salvar o robô BB-8, que guarda o mapa de onde está escondido Luke. BB-8 é outro que se equipara em carisma a C3PO e R2D2.
Aliás, é deste ponto que parte a trama. A Primeira Ordem é a nova força sombria da galáxia e se prepara para exterminar a Resistência, a turma do bem. Luke, o último Jedi, precisa ser encontrado, e o mapa pode levar bons e maus até ele.
No comando da ação pela Primeira Ordem surge Kylo Ren (Adam Driver), que deseja seguir os passos de Vader. J. J. Abrams tinha uma missão quase impossível, já que não se substitui facilmente o maior vilão da sétima arte. Mas Ren deseja seguir os passos de Vader, que, assim, ganha um fã, não um concorrente (sem o tema do homenageado).
Lupita Nyong’o interpreta Mas Kanata, também forte homenagem ao passado, a outro personagem cativante, Yoda. Abrams já disse ter se inspirado em uma professora sua para a personagem. Nada mais adequado!
Andy Serkis também está presente, mas seu papel é restrito até agora, prometendo mostrar a que veio mais à frente.
Estão programados mais dois episódios, fora spinoffs. George Lucas, a mente por trás de toda a história e de seu sucesso, acertou ao deixar a tarefa de direção dos últimos 3 dos 9 filmes para outro profissional (como fez em O Império Contra Ataca e O Retorno de Jedi). O Despertar da Força é também o despertar de Guerra nas Estrelas.
Star Wars – Episódio VII – O Despertar da Força / Star Wars – Episode VII – The Force Awakens
CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!
Ficha técnica:
Direção: J. J. Abrams
Ano: 2015
Duração: 135 min.
Elenco: Daisy Ridley, John Boyega, Adam Driver, Harrison Ford, Oscar Isaac, Carrie Fisher, Mark Hamill, Lupita Nyong’o, Andy Serkis, Gwendoline Christie e Peter Mayhew
Gênero: Ficção científica
Roteiro: George Lucas, J. J. Abrams, Michael Arndt e Lawrence Kasdan