Tudo Pode Dar Certo
Rating
Total
Não é que Woody Allen acertou a mão novamente? Gostei de Tudo Pode Dar Certo. É uma comédia leve, bem tramada, com o tal de Larry David (nunca havia visto filme com ele) em uma atuação muito boa.
Boris Yellnikoff (Larry David) é um velho rabugento que tem o hábito de insultar seus alunos de xadrez. É chato… muito chato, mas é do bem. Ele se acha, muito. Ex-concorrente ao prêmio Nobel de Física, se considera o único capaz de compreender a insignificância das aspirações humanas e o caos do universo. Um dia, prestes a entrar em seu apartamento, Boris é abordado por Melodie St. Anne Celestine, uma loirinha bonita e bobinha que lhe implora para entrar. Ele acata o pedido, a contragosto. Ela se instala e não aparenta ter planos de deixá-lo. Fica na cara que os dois vão se apaixonar.
Esse é o primeiro filme de Allen em Nova York depois do seu “exílio europeu”, onde filmou na Inglaterra e na Espanha. Não há o charme e a sedução do anterior Vicky Cristina Barcelona, mesmo porque não há Penelope Cruz… nem Scarlett Johansson (meu Deus, preciso ver de novo este!!!), mas é muito superior aos também recentes Scoop – O Grande Furo e Match Point.
O diretor escreveu Tudo pode Dar Certo nos anos 1970, pensando em dar o papel principal a Zero Mostel (que faleceu em 1977), mas acabou arquivando o roteiro. Três décadas depois decidiu dar a tarefa para Larry David.
O grande monólogo que David faz no início da obra é realmente notável. Ah, é aí que acontece a primeira citação a filmes (Apocalypse Now, com a fala “o horror, o horor”, que é repetida mais à frente). E as sitações percorrem a história.
Tudo Pode Dar Certo é uma diversão agradável e que no final das contas traz uma bela mensagem.
Tudo Pode Dar Certo / Whatever Works
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica
Gênero: comédia
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Duração: 92 min.
Elenco: Larry David , Evan Rachel Wood, Patricia Clarkson e Henry Cavill
os diretores filmaM, Marcelo… filmaM
Woody Allen fazendo comédia rasgada é mestre (pena que ele odeie isso). Não notei microfone quando vi, se apareceu quando você viu no cinema, o problema tem culpado e é o projecionista. Vários diretores filma em janelas (a proporção da tela) diferentes, mas a lente é uma só, então vc deixa espaços do lado e em cima e embaixo. E sempre se coloca o microfone nos limites pra conseguir captar diálogos com maior clareza. Se o bonitão da bala xita do projecionista abre ou expande, acaba aparecendo uns pedaços do microfone.
Olá Danilo, quanto agresssividade… rs. Voce foi a única pessoa que viu o filme, e com quem eu falei que não viu o microfone. Prestar atenção nesse tipo de "detalhe" significa se ligar na direção, na continuidade. Enfim, ninguém tropeça na montanha, todo mundo tropeça numa pedrinha. São pequenos detalhes que fazem diferença. Como considero o W.A. duca, cheguei a achar que era de propósito, até pq o ator sempre fala se dirigindo à platéia.
E entendido, na minha terra quer dizer gay.
Bjo chau.
PS.: Me chama pra briga que eu vou… rs…
Nossa, que espectadora chata!!!!rs Eu nem vi microfone nenhum, pq presto atenção à arte, à interpretação, ao roteiro…
Gostou da pose de entendido?
E não é que vc gostou do Allen? Ainda bem. Achei esse mto bom, só fiquei com uma dúvida cruel, as duas vezes em que o microfone aparece, foram de propósito?