Um Novo Despertar
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Sou fã do Mel Gibson. Mad Max (todos!), Coração Valente e Máquina Mortífera (todos!). Filmaços! Sempre que o vejo atuando lembro de Martin Riggs… dele e de seu companheiro policial, Roger Murtaugh (Danny Glover), a dupla de Máquina. Está certo que o homem tem altos e baixos, mas continuo seu fã. Por isso resolvi assistir a Um Novo Despertar. Bom nome para um filme com ele, depois de entraves com a polícia, processo por agressão e problemas com álcool, não? Tentei e gostei.
Gibson vive Walter Black, executivo pai de dois filhos que já tentou diversos tratamentos para escapar da depressão. Expulso de casa pela mulher (Jodie Foster), ele é salvo por algo que promete ser a solução para seu problema psicológico: o fantoche de um castor.
Black decide não mais tirar o castor do braço. E assume o bicho de pelúcia como um animal vivo… e falante. A família e os colegas de trabalho entram no jogo, pois a depressão de Black desaparece e tudo começa a se ajeitar. Mas, claro, até um limite.
Jodie Foster, que, além da atuar, dirige o longa, preferiu manter a obra no limite entre o drama e o humor. Quis fazer um drama leve. Deu certo. A trama melhora bem quando Black já está “tomado” pelo castor, que vira um peso para ele.
Gibson segura bem o personagem, em seu estilo. A opção por quase nunca (a não ser perto do fim) mostrar o castor em ângulo fechado é acertada, pois aí não fica um filme infantil, com um castor falante. Sempre percebe-se que é Gibson comandando o fantoche. Quem não gosta dele vai achar que faz as mesmas caretas dos outros filmes. Para mim, sem problema.
O mais fascinante é a abordagem do problema psicológico do personagem de Gibson. Há filmes sobre depressão por aí, mas com este tom leve e sério é difícil. Gostei.
Um Novo Despertar / The Beaver
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Gênero: Drama
Duração: 91 min.
Ano: 2011
Direção: Jodie Foster
Roteiro: Kyle Killen
Elenco: Mel Gibson, Jodie Foster, Anton Yelchin, Cherry Jones, Riley Thomas Stewart e Jennifer Lawrence
Mel Gibson na atual fase me deixa deprimida. Fico pensando como Martin Riggs ficou assim. Mas gostei da história. Me lembrou um pouco o enredo de "A garota ideal" que a Diana postou aqui uma vez e era ótimo. Quero ver esse também!
Pois é, eu não quero ver um fantoche na mão do Mel Gibson, eu quero ver um trabuco
Mel Gibson e um fantoche? To fuera!
É bacana, Marina. Não é um espetáculo, mas vale. Confira.
Hum, a idéia parece boa, mas não sei.
Quem sabe na sessão da tarde..
Beijos
Marina
Opa, George comentando por aqui. Bacana!
Também acho que a mente humana sempre dá assunto bom pra filme. Seja filme mais sério ou seja filme mais leve.
Abs.
vimos recentemente em casa e eu gostei bastante… acho essa coisa de mostrar o distúrbio da mente humana sempre um bom enredo para qualquer filme.
abraços