Vai que Dá Certo
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Lá fui eu de novo apostar no cinema brasileiro. Vai que Dá Certo conta a história de quatro amigos que são isso: amigos. Para eles, nada é mais importante do que a amizade. Fábio Porchat e Gregório Duvivier, que eu gosto, estão no quarteto. Apostei… e até que cheguei a rir, mas isso não quer dizer que seja bom.
Além de Porchat e Duvivier, Felipe Abib e Danton Mello fecham o “time”. Bruno Mazzeo, Lúcio Mauro Filho, seu pai Lúcio Mauro e Natália Lage completam o elenco.
A história é simples, porém exagerada. No aperto, Rodrigo (Danton Mello) e seus amigos falidos decidem aceitar um golpe proposto por Danilo (Lúcio Mauro Filho): forjar um sequestro de carro forte e dividir o dinheiro. Quer dizer que quem está no aperto e tem amigos precisa virar bandido? Ok, mas segue. Qual o motivo de alugar armas de verdade para cometer um roubo de mentira? É um ponto importante, pois este aluguel é a base de todas as reviravoltas do roteiro.
Por fim, por que tanta gente caricata em São Paulo? Do riquinho (Mazzeo) à pelada de fim de semana: tudo é caricato.
Vai Que Dá Certo foi finalizado em 2011, quando o maior astro do elenco era Bruno Mazzeo. Mas Porchat (co-roteirista, com o diretor Maurício Farias) e Duvivier já conseguiram espaço e se sobressaem, com as melhores cenas – especialmente Duvivier (quando ele fica quase surdo eu ri bastante).
No resto, uma comédia bem Sessão da Tarde. O final é claramente para deixar uma brecha de continuação. Ah, e, para variar, filme brasileiro com som ruim.
Vai que Dá Certo
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Ano: 2013
Duração:100 min.
Gênero: Comédia
Direção: Maurício Farias
Roteiro: Maurício Farias e Fábio Porchat
Elenco: Danton Mello, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Felipe Abib, Lúcio Mauro Filho, Bruno Mazzeo, Natália Lage, Lúcio Mauro e Sérgio Guizé