Viver Duas Vezes

Viver Duas Vezes

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2.5 out of 5
ATÉ VALE O INGRESSO

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2.5
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O trunfo de Viver Duas Vezes é o protagonismo de Oscar Martínez, ator que já brilhou em O Cidadão Ilustre e Relatos Selvagens. Agora, em Viver Duas Vezes ele interpreta um homem que precisa enfrentar o Alzheimer. E decide fazer isso buscando seu grande amor na vida.

A princípio pouco se entende a ligação entre o amor e a doença. E essa falta de compreensão é de sua família também: ele tem uma filha pouco próxima, uma neta arredia e um genro falastrão metido a coach. Este seu grande amor desaparecido, aliás, não é sua esposa falecida, mas uma paixão adolescente levada em segredo por toda a vida.

A direção é de Maria Ripoll, do sucesso espanhol Agora ou Nunca, que a colocou como a diretora de maior bilheteria em seu país. Neste ela falha um tanto. O problema do filme é se alongar em cenas desnecessárias. O preâmbulo da busca pelo amor demora demais. Até que vire um “road movie”, o longa não mostra objetivo.

Mérito para a escalação da pequena Mafalda Carbonell, que interpreta a neta mal educada que não larga o celular. Ela, Oscar Martinez e Inma Cuesta (a filha) dividem bons momentos em cena.

Não é o melhor filme de Martinez, longe disso. Mas até vale o ingresso, especialmente por ele.

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Viver Duas Vezes / Vivir Dos Veces

CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO

Ficha técnica:

Elenco: Oscar Martinez, Mafalda Carbonell, Inma Cuesta e Antonio Valero

Direção: Maria Ripoll

Ano: 2020

Gênero: Drama

Duração: 101 min.

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