Woody Allen – Um Documentário
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Woody Allen – Um Documentário chega agora aos cinemas brasileiros, mas é de 2012. Está no Netflix. Assisti neste fim de semana. Logo de cara já empolga, pois tem seu ápice nas cenas iniciais. É quando a infância e o começo de carreira deste ícone do cinema é escarafunchada, quando os depoimentos trazem alguma surpresa. No restante do longa só a filmografia de Allan Stewart Konigsberg desfila pela tela, coletando depoimentos de estrelas de Holywood. Nada revolucionário, mas ainda assim interessante – pelo menos para mim.
Quem já é fã de Allen pode, obviamente, se decepcionar ou adorar. Boa parte dos 113 minutos (a versão de 2012 era maior) fica na bajulação ao diretor e roteirista. É bacana por um lado, pois cenas são revistas e detalhes das produções surgem. Mas, por outro, deixa de ser interessante ao não trazer algo relevante.
O foco é o cinema. A vida pessoal de Allen é brevemente explorada. O escândalo que causou ao se casar com a enteada recebe poucos segundos de atenção.
Não sou fã de carteirinha de Allen, apesar de gostar bastante de algumas de suas obras. E por isso o “pelo menos para mim” do primeiro parágrafo. O longa me ensinou – e aí valeu.
Escrito e dirigido por Robert Weide (Curb Your Enthusiasm) para a série American Masters do canal PBS dos Estados Unidos, o documentário reúne depoimentos de Antonio Banderas, Josh Brolin, Diane Keaton, Naomi Watts, John Cusack, Martin Scorsese, Scarlett Johansson… e por aí vai.
É interessante a constatação de que Allen é um comandante que, mesmo sem um estilo exigente atrás da câmera, consegue tirar de seus artistas atuações notáveis, rotineiramente laureadas com o Oscar. O melhor exemplo é Mira Sorvino (na imagem abaixo), que ganhou em 1996 por atuar em Poderosa Afrodite.
Tarefa difícil classificar este longa. Pra mim, por tudo que já expliquei, vai de “Duca” – a segunda melhor nota deste blog, atrás apenas de “Pare Tudo e Vá Ver!”.
Woody Allen – Um Documentário / Woody Allen: A Documentary
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Direção: Robert B. Weide
Ano: 2012
Duração: 113 min.
Gênero: Diocumentário