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Lois tem um sonho: tornar-se astronauta. No entanto, embora seja talentosa em física, a adolescente de 16 anos pesa mais de 100 quilos, o que, segundo seu professor, dificultará sua carreira. Na luta para emagrecer, ela para de comer, é internada após uma sequência de desmaios e, então, conhece três adolescentes também despedaçadas pela vida.

Amélie, Stannah e Justine são as parceiras perfeitas para Lois. Todas são atingidas por problemas: bulimia, paralisia dos membros inferiores e hipersensibilidade magnética – essa última uma espécie de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) em relação a ondas elétricas.

O quarteto, cansado de sofrer, decide partir em uma aventura para que Lois ganhe uma feira de ciência e, então, todas juntas possam receber o prêmio: um voo em gravidade zero.

Stannah é de longe a com o problema mais grave, a paralisia, e também a mais lúcida. A jovem atriz Pauline Serieys a interpreta com maestria, denotando diferença em relação às demais.

O pecado deste primeiro longa-metragem da diretora Marie-Sophie Chambon é não ser crível em diferentes momentos. Por vezes o sofrimento de Lois parece forçado. E há cenas de pura imaginação.

Um bom filme, é verdade, principalmente quando trata dos preconceitos que as quatro meninas sofrem.

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100 Quilos de Estrelas / Cent Quilos d’Étoiles
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Gênero: Drama
Duração: 88 min.
Direção: Marie-Sophie Chambon
Elenco: Laure Duchêne, Angèle Metzger, Pauline Serieys e Zoé De Tarlé
Ano: 2020