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Milk
Para compensar o post anterior em que desci a lenha em Easy Rider, tenho que falar muito bem desta obra aqui. Adoro filmes biográficos e eu não tinha a mais vaga ideia de quem era Harvey Milk antes de assistir. O cara levava uma vidinha ordinária em NY tendo que esconder seu homossexualismo, até que encontra um rapazote e decidem se mudar para San Francisco. Só que na época, a cidade não era tão liberal quanto se pensa. E os
Easy Rider
Também conhecido como Sem Destino ou O Filme Mais Chato do Mundo. Em comemoração aos 40 anos do filme (eu só estou falando de filme antigo, eu sei), resolvi contar a vocês minha impressão. Ele figura em TODAS as listas do tipo “filmes para assistir antes de morrer” ou “clássicos do cinema”, mas para mim, é uma história sobre maconheiros. Dois amigos, Peter Fonda e Dennis Hopper, largam suas vidinhas chatas e decidem sair pelos Estados Unidos em suas motos.
O Sexto Sentido
Quase todo mundo já viu esse filme, não? Na época do lançamento, em 1999, virou febre e só se falava do inusitado final. Os cinemas ficaram lotados e de imediato virou cult. Mas, mesmo na lista de vistos de quase todos, vou escrever sobre ele por dois motivos: 1 – quando vi, a pessoa ao meu lado descobriu o fim logo de cara. E, com isso, tirou toda a graça. Ou seja, não tive a sensação que todos tiveram com
Up – Altas Aventuras
Inauguro o espaço para desenhos aqui no blog. Adoro desenhos. Não mais Tom e Jerry e Pica-Pau, afinal já estou um pouco além da infância. Mas esses desenhos que passam no cinema geralmente são sensacionais. Up – Altas Aventuras entra nesse seleto grupo. E tem uma característica que até então não tinha visto em uma animação: o assunto é adulto. Companheiros de brincadeiras na infância, Carl Fredricksen e Ellie descobrem que não podem ter filhos e decidem economizar para uma
O Casamento de Rachel
Angustiante. Levantei pra beber água, acendi dois cigarros, me alonguei, estalei o pescoço e adorei. Prestes a dar uma cambalhota no meio da sala percebi o quanto os diálogos, as câmeras e as atitudes da protagonista me incomodavam. O que me obriga a dizer que o filme é bem perturbador. Gostei bastante. Não é o tipo de filme que a gente aluga no domingo, reúne os amigos e estoura pipocas. É denso, provocativo, irritante, por vezes. Pode ser, e não
Intrigas de Estado
Este é o mais novo filme sobre jornalismo… e, claro, jornalistas. Tem um elenco de primeira, com Russell Crowe, Rachel McAdams, Ben Affleck e Helen Mirren. E vai bem. Não é a última batatinha do saquinho, mas vale ser visto, ainda mais por quem freqüenta este blog. Em um momento que o presidente do Brasil, Lula, diz que a imprensa não deve investigar, mas apenas reportar fatos, o filme vem a calhar. Intrigas de Estado conta várias histórias – mas
Dúvida
Não entendi tanto estardalhaço e todas as indicações ao Oscar que Dúvida recebeu. O argumento é válido e atual, principalmente depois da caça às bruxas promovida contra os padres católicos denunciados por pedofilia. O roteiro é poderoso e segue à risca título do filme. Mas não achei essa Coca-Cola toda. Em uma escola católica a severa irmã Aloysius Beauvier (a sempre maravilhosa Meryl Streep), e a ingênua irmã James (Amy Adams), desconfiam da atenção demasiada do carismático padre Flynn (Philip
Entre os Muros da Escola
O filme é baseado no livro homônimo do professor François Bégaudeau, um francês que dá aula para alunos da sétima séria em um subúrbio de Paris. Isso eu só descobri hoje pela manhã, quando o Mr. Google me ajudou a tirar a dúvida sobre quão roteirizado é o filme. Explico: Entre os muros da escola corre em ritmo de documentário. Tem câmera, jeito e cara de vida real. Mas não é. O filme é misto. Tanto o professor quanto os
A Primeira Noite de Um Homem
Um clássico que estava jogado na minha estante há algum tempo. Ontem resolvi assistir e achei muito bom. O filme é de 1967 e Dustin Hoffman, até então desconhecido, está um garotão como Benjamin Braddock (ele já tinha 30 anos e conseguiu fazer um papel de um jovem 10 anos mais novo). A história é atemporal: um jovem recém-saído da universidade começa um caso com a mulher do sócio de seu pai. As circunstâncias em que isso ocorre estão
A Saga Crepúsculo: Lua Nova
Vi a continuação de Crepúsculo. Já digo de cara: gostei mais de Lua Nova do que do primeiro filme da saga. Está certo… continua sendo filme de adolescente. Mas que mal há nisso? Fui ver já com essa visão e até que gostei. As bobagens continuam as mesmas – é um filme de amor com muitos vampiros e, agora, lobisomens. Mas tudo bem. Perca a vergonha, tenha paciência pra comprar seu ingresso, entre na fila com adolescentes histéricas (algumas já