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A Fita Branca
Vencedor da Palma de Ouro em Cannes e do Globo de Ouro de Filme Estrangeiro e concorrente a dois Oscar – Fotografia e Filme Estrangeiro -, a Fita Branca chegou em casa com grande expectativa. Afinal, são só elogios da crítica. Todo em preto e branco, o filme conta a história de uma aldeia na Alemanha às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Estranhas maldades começam a surgir entre a população local. Uma corda é colocada como armadilha para derrubar o
Sempre ao Seu Lado
O filme faz valer a máxima de que uma história mediana bem contada vale mais do que uma excelente histórial mal contada. Drama inspirado em fatos reais, Sempre ao Seu Lado traz uma história de fato belíssima, porém com um roteiro fraco. A boa notícia é que o cachorro não fala e a má notícia é que ele aparece tanto que cheguei a desejar que ele falasse… (o que indica que Renata Rogatto não arremessará objetos pontiagudos na tela da
O Milho Está Verde
O Milho Está Verde é o último filme da parceria entre a atriz Katharine Hepburn e o diretor George Cukor. Produzido para a televisão e lançado em 1979, refilmagem de obra de 1945, conta a história de uma professora endinheirada e persistente, que resolve dar aulas para jovens pobres de um vilarejo no País de Gales. Entre os alunos, Miss Lilly encontra um brilhante, revestido da rudeza de quem é pobre e nunca teve oportunidade. Katharine e George Cukor trabalharam
Soberano – Seis Vezes São Paulo
Esgotados os 90 minutos regulamentares de “Soberano – Seis Vezes São Paulo”, o torcedor do maior time de futebol do mundo… ops… ok, vou me controlar… o torcedor do São Paulo Futebol Clube tem todos os motivos para deixar o cinema com um sorriso nos lábios, orgulho no peito e, provavelmente, lágrimas nos olhos. Feito por são-paulinos (Gustavo Ioschpe, o colunista de educação da Veja, e o titã Nando Reis, por exemplo), com apenas personagens são-paulinos e voltado especificamente para
As Cinzas de Ângela
Em 1935 uma família irlandesa decide fazer o caminho de volta a seu país e sair dos Estados Unidos, contrariando a lógica de então. Chega a uma Irlanda devastada pela pobreza. Ângela é a chefe da família de sete pessoas – ela, um marido vagabundo e alcoólatra e cinco filhos. Cinco no início da trama, pois a pobreza os mata, e novos surgem. Essa é a história de As Cinzas de Ângela. O filme é baseado no livro homônimo de
West Side Story
Me recuso a usar os títulos em português que vi por aí como Amor, Sublime Amor ou Amor Sem Barreiras. É West Side Story e pronto. Ao contrário do que eu imaginava, a peça da Broadway que originou o filme e não o oposto. Ambas são adaptações livres de Romeu e Julieta, de Shakespeare. Não sou fã de musicais, mas com a tecla FF dá para assistir tranquilo. Ele figura na lista dos 25 maiores filmes de todos
Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei
Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei é um baita documentário. Narra da ascensão ao estrelato à morte no ostracismo – determinada pela imagem de “dedo-duro” – de um dos maiores, senão o maior, cantor do Brasil. Wilson Simonal foi “o cara” da música nacional na década de 1960 e no início dos anos 1970. Os depoimentos do filme, lançado em 2009, confirmam suas qualidades. Tem Pelé, Chico Anysio, Miele, Jaguar, Ziraldo, Tony Tornado e Nelson Motta, além de,
A Noiva Perfeita
Por Angélica Vilela (enviada especial à locadora) O brasileiro médio não está muito acostumado a filmes franceses (europeus, na verdade), mas A Noiva Perfeita pode agradar em cheio a um público bem maior, desde que não haja preconceito em relação à língua (acredite se quiser, mas li comentários ruins do filme por conta disso). A história é parecida com as comédias românticas de Hollywood – Luis Costa é um quarentão, bem-sucedido profissionalmente e um solteiro convicto. Porém, ele tem uma
Milagre em Milão
Outro dia escrevi aqui que há clássicos do cinema que já estão ultrapassados. Mas hoje escrevo sobre o outro lado desta história. Há os clássicos que são eternos. Um deles é Milagre em Milão. Que filme bacana! Simples e, ao mesmo tempo, revolucionário. E melhor: daqueles que fazem a gente refletir. “Era uma vez… ”: a frase com que o diretor Vittorio De Sica abre o filme torna evidente seu propósito de exacerbar para a fábula a história de Totó,