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Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Muitos adjetivos podem descrever Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Pode-se dizer que é um filme empolgante. Também cabe “eletrizante”… ou “épico”. Escolho um, que acredito ser o melhor. É, acima de tudo, tenso (ainda mais em um cinema de qualidade). São 164 minutos se segurando na cadeira, esperando que o horror passe, especialmente nos 60 minutos finais. O espectador sabe que no fim o bem vai vencer. Mas, em uma história de superação, como é difícil! Capítulo final
Morte no Bunker – A Queda de Hitler
Documentários me fascinam. Vejo sempre que posso. Os melhores são, claro, aqueles que trazem fatos inéditos, que ensinam algo, que captam o espectador. Morte no Bunker – A Queda de Hitler é assim. Produzido pela televisão alemã – Spiegel TV -, o filme retrata os dias finais de Adolf Hitler. Traz uma série de depoimentos de gente próxima ao nazista, com imagens do fim da Segunda Guerra Mundial. As entrevistas de sua secretária Traudl Junge e de seu guarda-costas Rochus
Aurora
Dez anos atrás, Jurandir Muller e Kiko Goifman receberam R$ 20 mil da Petrobrás e produziram o filme Aurora. Curta-metragem, foi selecionado, com outros quatro filmes, entre 304 concorrentes. Vale assistir. Trata-se do aprimoramento de um trabalho iniciado em uma videoinstalação, no Paço das Artes, como evento paralelo à Bienal dos 50 anos, em 2001, em São Paulo. Naquele momento o trabalho era mais ambicioso, querendo construir um paralelo entre as velhas prostitutas que ainda resistem no centro de São
Sexo e a Metrópole
Filme em curta-metragem não falta no Brasil. Com uma câmera na mão e um computador pode-se fazer o que quiser. Mas Sexo e a Metrópole me chamou atenção por causa das atrizes famosas. Celebridade em curta é mais difícil. Acreditei que viria, pelo menos, algo diferente. E aprendi. Bárbara Paz e Patrícia Coelho – as duas Casa dos Artistas – estrelam o filme de 8 minutos. Deverian ter escolhido qualquer outro afazer em vez de participar do filme. A história
O Abrigo
Um homem começa a ter pesadelos sobre uma tempestade apocalíptica. Acordado, vê sinais de que os sonhos podem prever um futuro próximo. Para proteger sua família, decide construir um abrigo no quintal de casa, gastando todas as economias, gerando a imagem de louco na cidade. A pergunta de O Abrigo – vencedor da Semana da Crítica do Festival de Cannes em 2011 – é: este homem está louco ou realmente algo acontecerá? Se você pensa que o fim é óbvio,
As Aventuras de Tintim
Gosto de Tintim, ou “Tantan” na pronúncia do original idioma francês. Gosto mais de seu nascimento, com o belga Hergé, dos casos, dos segredos, enfim, da história por trás da fama do que das tirinhas. Não que sejam ruins – pelo contrário. Mas a mim interessa mais, neste caso, a realidade. É como homenagem a um dos mais queridos personagens do mundo, especialmente na Europa, e a um desenhista do primeiro time que o filme As Aventuras de Tintim vale.
J. Edgard
Leonardo Di Caprio parece não ser muito bem quisto pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que entrega o Oscar. Já foi indicado três vezes (Melhor Ator em O Aviador e Diamantes de Sangue e Coadjuvante em Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador)… e perdeu todas. E olha que o rapaz tem no currículo obras como A Origem, A Praia, Ilha do Medo, Os Infiltrados, Gangues de Nova York e, claro, Titanic. Sou fã dele. Seu mais recente é J.
A Separação
É sempre chato abrir texto com uma citação um tanto grande. Mas faça o esforço e continue lendo. Este é o discurso de Asghar Farhadi, diretor, roteirista e produtor do excepcional filme iraniano A Separação, ao receber o Oscar de Filme Estrangeiro em 2012. “Neste momento, muitos iranianos por todo o mundo estão nos assistindo e eu imagino que estejam muito felizes. Estão felizes não só pelo importante prêmio de um filme ou realizador, mas porque, em um momento em
Contra o Tempo
À primeira vista o assunto não é dos mais novos no cinema. Um homem está preso a um passado: ele “acorda” no mesmo ponto da vida, com a mesma pessoa à sua frente, no horário de sempre. E por 8 minutos vive, sem entender, a mesma sequencia de fatos. Encerrado esse tempo, ele volta ao começo da história. Mas em um segundo olhar Contra o Tempo é diferente. O cara morre quando os 8 minutos acabam. Não só ele: o
2 Coelhos
Quando um determinado gênero ou estilo de filme ficou restrito a uma região do planeta? Filme americano tem de ser com tiro, batida de carro, explosões. Filme iraniano tem de ser chato. Filme australiano, no deserto. Europeu, enigmático. Asiático, mudo. E brasileiro, com palavrão, mulher pedala ou crime em favela. Dividir o cinema em regiões A, B ou C é perda de tempo. 2 Coelhos chega para acabar com o estigma brasileiro no cinema, e avança. Encerra também a história