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Isto Não É Um Filme
Já havia assistido a um filme do iraniano Jafar Panahi, O Balão Branco, sem ficar encantado. Bom longa, mas sem algo que me marcasse. Ao ver o trailer de Isto Não É Um Filme caí em outra obra do diretor e roteirista. E esta, sim, é marcante! Arrisco-me a escrever que difere de tudo que já foi produzido no cinema. Jafar Panahi é um cineasta censurado. Seus filmes sempre abordaram a questão política do Irã, mesmo que indiretamente. Por isso
100.000 visitas
Chegamos a 100.000 visitas! Obrigado a todos que um dia acessaram o Não Entende Mas Comenta. Já são 730 filmes comentados por aqui. É a prova de que muita gente, como a gente, se interessa por cinema. Mais uma vez, obrigado!
Cartas para Deus
Primeiro aviso: Cartas para Deus é um filme religioso. Segundo aviso: isso geralmente significa que o filme é meia boca. Terceiro aviso: “geralmente” não significa “obrigatoriamente”. É o caso deste longa. Trata-se de uma boa história, inspirada em uma passagem real (aí me conquista), que fala de fé. O menino Tyler Doherty (Tanner Maguire) trava uma batalha diária contra o câncer. Ele não se deixa abalar e escreve diariamente cartas endereçadas para Deus. O carteiro Brady (Jeffrey Johnson), beberrão praticamente
Jogos Vorazes
É claro que encontraria um filme de aventura adolescente. E por isso mesmo fui atrás de Jogos Vorazes. Lutas, drama, romance, ação… enfim, uma boa diversão me esperaria. E foi exatamente assim. Estamos em um futuro distante. A população é controlada por um regime totalitário, que ratifica esse domínio realizando um evento anual – e mortal – entre os 12 distritos sob sua tutela. Vinte e quatro adolescentes – dois de cada distrito – devem lutar entre si, até que
Piratas Pirados
Adorei Piratas Pirados. A técnica de Stop Motion – com massa de modelar e, agora, umas peças de plástico – já não é novidade – Fuga das Galinhas e Wallace & Gromit – A Batalha dos Vegetais -, mas continua fazendo meu queixo cair. Combinada com um roteiro cheio de detalhes e de citações inteligentes, então, propicia muitas risadas e faz o tempo passar rapidinho. Que fique claro: este é um título para se divertir. Baseado em uma série recente
Bonequinha de Luxo
O clássico dos clássicos. Filme que eternizou Audrey Hepburn como musa, inspirou a moda e despertou nas mulheres de todo o mundo o desejo por uma joia da Tiffany’s, tradicional joalheria americana. O nome original do filme, aliás, é Breakfast at Tiffany’s e a única vez em que o local abriu em um domingo foi para a filmagem deste longa. Holly Golightly é uma prostituta de luxo que vive em Nova York às custas de seus amantes. Festas, roupas, coquetéis
Homens de Preto 3
Homens de Preto 3 pode não fazer o espectador morrer de rir, mas pode abduzir a seriedade do dia a dia. Diferentemente de todas as críticas que li, não é muito melhor que seu antecessor, o segundo da série, mas, até por isso, é bom. De vez em quando surge uma enxurrada de críticas sobre algum filme de um passado distante. Isso aconteceu com Homens de Preto 2 no lançamento deste número 3. Parece até que todo mundo, de maneira
Românticos Anônimos
Românticos Anônimos é um típico filme francês. Também é um típico filme com comida – chocolate – de fundo. Mas… é diferente. É, ao mesmo tempo, sobre uma doença que de início parece uma brincadeira, mas que claramente angustia o diretor Jean-Pierre Améris: a hiperemotividade. Estão nos 80 minutos do longa a leveza do cinema francês, com um romance entre o dono de uma fábrica de chocolate e sua nova contratada. Romance que fica açucarado com as cenas na fábrica,
O Garoto da Bicicleta
Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2011, indicado ao Globo de Ouro em Filme Estrangeiro em 2012. Duas honrosas credenciais de O Garoto da Bicicleta. Não é o melhor filme de 2011. Mas em 87 minutos consegue contar bem uma história. E isso é um baita mérito. Já cansei de ver filme que tem uma boa ideia mas se perde no tamanho. Depois de um certo tempo fica chato, incômodo… um desperdício. Com 87 minutos
Almas à Venda
Paul Giamatti já fez Ganhar ou Ganhar – A Vida É Um Jogo, A Minha Versão do Amor e A Luta pela Esperança, três filmaços. Isso sem contar Sideways, que gosto, mas não acho tudo isso. Agora vem com mais um filme típico dele, Almas à Venda. O “típico dele” é porque Giamatti tem se especializado em filmes humanos, centrados em uma história ou passagem de vida específica, sempre com leveza. São longas inteligentes e curiosos. Tudo bem, o homem