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Ruby Sparks – A Namorada Perfeita
O primeiro longa-metragem do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris, Pequena Miss Sunshine, saiu do Oscar 2007 com duas estatuetas. E garantiu o primeiro lugar na minha preferência em comédias. Acho demais. Agora eles voltam com Ruby Sparks – A Namorada Perfeita. Realmente a dupla é muito boa! O roteiro escrito por Zoe Kazan acompanha Calvin Weir-Fields (Paul Dano, o irmão que não falava em Miss Sunshine), um jovem escritor que está sofrendo bloqueio desde que seu primeiro livro foi
A Caça
É difícil qualificar qual crime é pior. Homicídio, estupro, abuso sexual com criança… Todos são ignóbeis, marcam o fundo do poço do ser humano. Mas há uma diferença entre eles. A acusação de pedofilia contra uma pessoa, mesmo que prove-se a inocência dela, não deixa possibilidade de retorno a uma vida normal. O acusado sempre terá escrito em sua testa “pedófilo”, mesmo sendo inocente. É disso que trata o espetacular filme dinamarquês A Caça. Com direção, roteiro e atuações primorosas,
O Falcão Maltês
Dashiell Hammett é o autor de livros policiais que mais gosto. São dele Seara Vermelha, O Detetive da Continental e O Falcão Maltês, para ficar nos três mais famosos. O Falcão é o mais cultuado. E já virou filme pelo menos duas vezes. Por isso, decidi assistir ao longa de 1941, dirigido por John Huston (sua estreia) e com Humphrey Bogart como protagonista. Não… não chega aos pés do livro. Segundo a revista Entertainment Weekly, este O Falcão maltês é
O Código
Jason Statham (Os Mercenários 1 e 2 e Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes) é o cara de filmes de ação ultimamente. Em O Código ele pega um roteiro fraquinho, que sobrevive por causa dos tiros e da pancadaria. Entretenimento. E olhe lá. Statham é Luke, um ex-policial durão que salvou uma menina oriental (Catherine Chan), supostamente da China, das mãos de bandidos dentro do metrô nos Estados Unidos. Coincidência (olha aí o roteiro fraco), a chinesinha é peça-chave de uma
O Declínio do Império Americano
Fui assistir a O Declínio do Império Americano por causa de sua continuação, As Invasões Bárbaras, que vi primeiro. É um bom filme. Mas, incrível, diferentemente do que normalmente acontece, a continuação é melhor. Quatro professores universitários – todos homens – conversam sobre assuntos diversos enquanto preparam um jantar. Ao mesmo tempo, em uma academia, quatro mulheres, colegas dos professores, conversam sobre os problemas de relacionamento entre homens e mulheres. A partir da metade do filme estes grupos se encontram
Amor
Desde que ‘Amor’ terminou, uma sensação que desconheço permanece comigo. Não é angústia, não é tristeza. É algo que não sei o nome. Aquela sensação que só um filme tão bom, que te faz pensar sobre ele dias a fio, pode despertar. A sensação de que a sua vida se moveu um milímetro a partir daquilo. Acho que arte é isso. Não preciso dizer que chorei litros. Um choro permanente, ininterrupto, silencioso, contido. Um choro de ansiedade ao olhar na
Extermínio
Danny Boyle está com Em Transe nos cinemas. Ainda não vi. Mas, como gosto de seus filmes, isso me fez lembrar de assistir a Extermínio. Não se compara a 127 Horas e Quem Quer Ser Um Milionário?, obras-primas do diretor, mas está no nível de Cova Rasa e A Praia. E isso é muito bom. Um grupo de ativistas liberta macacos usados em testes. Os animais são portadores de um vírus da raiva, que logo toma conta de Londres. Vinte
Gonzaga – De Pai para Filho
O cineasta Breno Silveira “estourou” com o sucesso de 2 Filhos de Francisco, a história da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano (quem não assistiu, largue o preconceito, pois vale). Apesar da bilheteria monumental, ele estava decidido a não mais dirigir uma biografia no cinema. Foi convencido pela produtora Eliana Soares. Que bom, para ele, para ela e para nós, espectadores. Ganhamos Gonzaga – De Pai para Filho. Mesmo sendo um filme de ficção, o roteiro de Silveira e
Ladrão de Sonhos
Jean-Pierre Jeunet é o inventor de O Fabuloso Mundo de Amélie Poulain, obra-prima que outro dia revi. Revi e resolvi dar crédito ao diretor e roteirista. Fui atrás de outros filmes dele. Ladrão de Sonhos é um. O cara realmente é bom. Que fique claro: Amélie é melhor filme. Mas este Ladrão de Sonhos é ainda mais surreal, fruto de uma cabeça que só pode ser tresloucada. Em uma sociedade de fantasia, um cientista rapta crianças para roubar seus sonhos.