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Hannah Arendt
O nome do filme pode indicar uma biografia sobre a vida da personagem. Não é. Hannah Arendt aborda um período específico desta filósofa, talvez a sua principal fase – ou a que mais marcou sua vida. É uma obra que tem a qualidade de ressaltar o valor das ideias. E ideias não faltam a Hannah Arendt, a mulher. Hannah foi uma filósofa alemã de origem judaica, uma das mais influentes do século 20. A privação de direitos e a perseguição
Trapaça
*Por Juliana Santiago, enviada especial ao cinema Trapaça (American Hustle) é um daqueles filmes que brincam com coisa séria. O longa é baseado numa operação do FBI nos anos 70 que prendeu alguns políticos corruptos (aqueles de pequeno porte e não tão espertos). Porém, o filme não foca apenas nas tramoias do capitalismo. Cada personagem tem seu destaque, afinal, David O. Russell (o mesmo diretor de O Lado Bom da Vida) aprendeu a valorizar isso, tanto que o elenco principal
1000 posts!
Chegamos à marca de 1.000 filmes palpitados aqui no Não Entende Mas Comenta. Pouco mais de quatro anos com o blog no ar. A primeira postagem foi sobre o filme “500 Dias com Ela”. Mas, coincidência à parte, já se vão quase 1.600 dias com vocês, desde o 9 de novembro de 2009. Para nós há uma marca importante: média de um filme comentado a cada um dia e meio. Se nesse tempo deu trabalho escrever praticamente todo dia (afinal,
12 Anos de Escravidão
MARIANA DEL CASALLE, enviada especial (ao cinema?) Baseado em fatos reais, 12 Anos de Escravidão retrata o terrível período em que um homem negro, nova-iorquino, letrado e livre é enganado, sequestrado e vendido como escravo para o sul dos Estados Unidos. Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um violonista, casado, pai de dois filhos, se vê em desespero ao acordar acorrentado por mãos e pés, recebendo a notícia de que é um escravo. Solomon tenta, inutilmente, alegar que é um negro livre.
Obsessão
Lee Daniels é o diretor e roteirista de Obsessão. É o mesmo cara que fez Preciosa, aclamado pela crítica e pelas bilheterias, filme que mostra que é possível piorar quando a situação já está péssima. Obsessão segue a mesma linha de Preciosa, mas não por esta característica. É que em ambos o ¼ final ganha peso e arrebata o espectador. Baseado no romance de Pete Dexter, que coescreveu o roteiro com Daniels (que também dirigiu O Mordomo da Casa Branca),
Therese D.
Em 1962 surgiu o primeiro Thérèse Desqueyroux. Baseado na obra do prêmio Nobel de literatura François Mauriac, de 1927, o filme segue a mesma estrutura do livro, partindo da absolvição da protagonista da tentativa de um crime. No caminho dela para casa tenta-se responder o que transformara aquela mulher rica e inteligente em uma bandida. Agora, Therese D. (o mesmo Thérèse Desqueyroux no original francês), de 2012, opta por ter um enredo linear, não de lembranças. Ganha, assim, um começo
O Segredo da Cabana
Até este momento, Sábado 14 – Reunião Infernal e Prince – Sob o Luar da Primavera eram os dois piores filmes que havia assistido. Agora há um concorrente de peso: O Segredo da Cabana. Que terror! Não, não é o gênero do filme, que teoricamente é esse. É a qualidade do longa, que é tão, mas tãããããoooo, ruim que não chega a dar qualquer susto. O filme centra-se em cinco amigos universitários que decidem passar o fim de semana em
Inseparáveis
Kevin Spacey é um cara pitoresco. Tem em seu currículo filmes de todos os tipos, com personagens variados. Neste fim de semana descobri um filme chinês com ele: Inseparáveis. Peguei por curiosidade, pois gosto do ator. É, digamos, interessante. O longa – o primeiro chinês a ter uma estrela de Holywood nos papeis principais – narra a história de Li, um jovem adulto que passa por problemas no casamento e no emprego. Sua vida começa a mudar quando conhece o
Sem Proteção
Robert Redford, Shia LaBeouf, Susan Sarandon, Stanley Tucci, Julie Christie, Nick Nolte, Chris Cooper, Terrence Howard, Richard Jenkins, Brendan Gleeson e Anna Kendrick. Ufa. Em Sem Proteção, a cada 10 minutos há a surpreendente aparição de um astro do cinema. Todos estes onze participam do longa dirigido por Redford, que agrada. A história é sobre um pai dedicado (Redford, também o protagonista) que atua como advogado especializado em direitos civis. Mas aos poucos percebe-se que ele está longe de ser
A Era do Rádio
Bonito esse filme. E olha que não é um fã de Woody Allen quem escreve. A Era do Rádio é uma linda homenagem ao rádio (claro!). E precisa ser visto. O filme mostra como o rádio entranhou-se no cotidiano dos americanos na década de 1940. Narrado por um adulto, mostra o dia a dia de um menino que adora rádio. Lá estão os programas esportivos, as notícias sensacionalistas, as novelas, as fofocas, os quizz-shows… e até os bastidores. Tudo está