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À Procura do Amor
À Procura do Amor é uma oportunidade rara. Um bom filme, que vale o ingresso. Mas a raridade não é pela qualidade da obra. É por ter em tela Julia Louis-Dreyfus, a Elaine da série de TV Seinfeld, e, pela última vez, James Gandolfini, morto em junho de 2013. Com força nos diálogos, o filme retrata o amor entre a massagista Eva (Julia), mãe solteira que sofre por antecipação devido à partida de sua filha para a faculdade em outra
Pink Flamingos
Jamais havia pensado desta maneira. Para mim, um filme sempre valia ser visto, mesmo tratando-se de uma porcaria. Mas ontem mudei de opinião. Pink Flamingos é um lixo. Decidi assistir ao longa depois de ver uma lista no UOL sobre os filmes mais trash de todos os tempos. E este era o pior. Como a lista tinha Cannibal Holocaust e Monstros (o primeiro é meia boca, mas é histórico, e o segundo é muito bom), resolvi encarar. Não há sequer um
Inverno de Sangue em Veneza
A revista inglesa Time Out elegeu, em 2011, Inverno de Sangue em Veneza (de 1973) como o melhor filme britânico de todos os tempos, à frente de O Terceiro Homem (de 1949). Do júri fizeram parte 150 especialistas, entre eles Sam Mendes, Mike Leigh e Wes Anderson. A ideia era eleger os cem melhor filmes britânicos da história. Quem sou eu diante de nomes assim? Mas acredito que não é para tanto. É um bom suspense, que merece ser visto,
The Rocky Horror Picture Show
Qual filme ficou mais tempo em cartaz? É The Rocky Horror Picture Show. Mas a pergunta não pode ser no pretérito. O musical, hoje cult, está há 38 anos sendo exibido em sessão da meia-noite em Nova York. E a audiência traja fantasias! Resolvi assistir. É sem dúvida um dos melhores filmes que já vi. Abra a mente, esqueça a rigidez na avaliação do roteiro. O que vale neste filme trash é a diversão. Ele conta a história de um
Moonrise Kingdom
Suzy Bishop e Sam Shakusky são dois pré-adolescentes na pequena ilha New Penzance, na costa da Nova Inglaterra, Estados Unidos. Não é dos lugares mais prazerosos para se viver. E a companhia não é das melhores. Os pais de Suzy se tratam por “doutor” e “doutora” e dormem em casas separadas, enquanto ela vive um caso com o único policial local. Sam passa uma temporada no Acampamento Ivanhoé, sob os cuidados do escoteiro-chefe. Os dois se conhecem – paixão à
Janela Indiscreta
Fase Alfred Hitchcock. Depois de assistir a Os Pássaros, engatei Janela Indiscreta, que já havia visto, mas muito tempo atrás – e, por isso, pouco lembrava. Mais um bom filme – não tanto quanto o que estreou minha noite de domingo, mas bacana. Janela Indiscreta é um filme a ser estudado. Com somente um cenário, utiliza, no padrão Hitchcock, ângulos inusitados para prender a atenção do espectador. São poucos personagens: basicamente, um fotógrafo profissional, sua namorada, sua enfermeira, um amigo
Os Pássaros
Sou fã de filmes de suspense, mas (podem apedrejar) não de Alfred Hitchcock. Ou pelo menos não era. Os Pássaros é demais! Ok, não sou especialista no cineasta. Já assisti a alguns de seus principais filmes: Psicose, Janela Indiscreta, Pacto Sinistro… e sempre achei que ele estava datado (mais pedras). Porém, este Os Pássaros me desmente. De 1963, o longa é baseado em um conto homônimo da escritora britânica Daphne Du Maurier. Na história, Melanie Daniels (Tippi Hedren), uma jovem
Uma Família em Apuros
Uma Família em Apuros nada mais é do que um típico filme de Sessão da Tarde. Já pelo título se percebe o que virá. O conflito de gerações coloca pais e filha no foco da disputa para verificar quem oferece melhor criação a três crianças, filhas dela. Um garoto gago, uma menina pressionada para ser o que não deseja e um outro menino que conversa com um amigo imaginário criam toda a base para situações cômicas e de superação. O
Noé
Noé é um blockbuster. E neste quesito manda muito bem, com cenas de cair o queixo (apesar de oscilar muito, com algumas bem fracas em efeitos especiais). É ainda um filme religioso, também acertando neste ponto, pois apresenta a passagem bíblica do Dilúvio de maneira bem interessante. Mas nos dois pontos falta algo… algo para empolgar. São 138 minutos que passam rápido. No princípio, nada havia, já avisa o longa. A história começa no Gênesis. É no furto da maçã proibida que
Zelig
Zelig é um filme norte-americano de 1983, escrito e dirigido por Woody Allen. A comédia apresenta um estilo propositadamente semelhante a um documentário. Todo em preto e branco, mas com algumas cenas coloridas. Está longe de ser o melhor filme de Allen. Mas também não é pior. Até vale o ingresso. O filme, que se passa nas décadas de 1920 e 1930, fala sobre Leonard Zelig (Allen), um homem desinteressante, mas com somente uma característica interessante: ele consegue instantaneamente ficar