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A Espuma dos Dias
Li a seguinte opinião de um cara sobre A Espuma dos Dias: “Quem fala mal desse filme, (sic) ou é mais um do rebanho idolatrador dos filmes hollywoodianos (leia-se babaca que vai para o cinema e só está interessado em entretenimento mastigado) ou tem sérios problemas mentais”. Bom, assim sendo, ou sou babaca ruminante ou preciso procurar um psiquiatra. O filme só não é péssimo porque na parte final encontra alguma lógica. Baseada no livro “L’Écume des jours”, publicado por
O Banquete
O Banquete, desenho exibido nos cinemas antes de Operação Big Hero, ganhou o Oscar de Curta-Metragem de Animação. Pode ser visto facilmente na internet: aqui, por exemplo. É, digamos, mais ou menos. Não assisti a qualquer um dos concorrentes – The Bigger Picture, The Dam Keeper, Me and My Moulton e A Single Life -, mesmo porque é difícil para mais de metro encontrar esses filmes. Mas O Banquete, produzido pela Disney, está aquém de filmes como O Guarda-Chuva Azul
Mesmo se Nada Der Certo
Mesmo se Nada Der Certo é um filme sobre música. Não é musical, com cantoria e danças. É uma ode às canções de qualidade. E tem umas de tirar o chapéu – não à toa concorre ao Oscar 2015 nesta categoria. Mas vai além: com boas sacadas, entretém e mostra-se marcante. A história é simples: uma compositora aceita dar uma “canja” num bar, quando é descoberta por um produtor de discos. Enredo comum, mas bem apresentado na tela. Não linear,
A Memória que Me Contam
A Memória que Me Contam é um bom filme. Nascido da cabeça da cineasta Lúcia Murat, trata-se de uma homenagem a sua amiga Vera Sílvia Magalhães. Aí está o ponto mais forte, mas também seu ponto fraco. A diretora traz a público uma história particular, envolvendo seu passado contra a ditadura, em meio a um grupo de amigos que, acompanhados de seus filhos, enfrentam a possível morte de Vera, a pessoa que unia o grupo. Passado e presente geram discussões.
Amante a Domicílio
Amante a Domicílio poderia ser considerado um filme de Woody Allen. É totalmente em seu estilo, e com ele roubando a cena. Mas não é dele. É de John Turturro, diretor, roteirista e protagonista. Sorte que Turturro teve a sabedoria de escalar Allan Stewart Königsberg, ou Allen, para contracenar. Tirando uma brevíssima participação em Paris-Manhattan, a última vez que o nova-iorquino consagrado havia sido dirigido por outro cineasta tinha sido em 2000, em Juntando os Pedaços. Turturro conseguiu convencê-lo. E
Uma Ladra Sem Limites
Seth Gordon dirigiu Quero Matar Meu Chefe. Ponto para ele. Agora é o comandante de Uma Ladra Sem Limites. Acabou sua moral. O filme é terrível. Supostamente uma comédia, não gera uma risada. Jason Bateman é o protagonista, um sujeito que tem seu cartão de crédito duplicado por uma mulher – Melissa McCarthy (Missão Madrinha de Casamento) -, que passa a gastar sem dó. Não há o que destacar de positivo. O roteiro – de Craig Mazin (Se Beber Não Case
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Pintou o campeão. Ainda não assisti a todos os filmes concorrentes ao Oscar em 2015, mas “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)” está mais do que no páreo para abocanhar a estatueta. É meu favorito até o momento. Filmaço! O mexicano Alejandro Iñárritu já é figurinha carimbada de Holywood. Com Amores Brutos, 21 Gramas e Babel, entrou para um seleto time de diretores bem conceituados (ainda fez o muito bom Biutiful). Agora chega a seu esplendor. Não só ele. É
Jornada nas Estrelas 2 – A Ira de Khan
Com a chegada de Star Trek, de J. J. Abrams, retomei a vontade de assistir a Jornada nas Estrelas, a série original de filmes com o capitão Kirk e Spock. Resolvi ir na sequência. No primeiro, de 1979, me decepcionei muito – não lembrava ser tão fraco. Mas este Jornada nas Estrelas 2 – A Ira de Khan, de 1982, aí sim, precisa ser visto. Quem gostou de Star Trek – Além da Escuridão (o segundo de J. J. Abrams)
Capitão América 2 – O Soldado Invernal
Já há algum tempo assisti a Capitão América 2. Não me empolgou, nem me indignou. Talvez por isso tenha demorado a escrever sobre ele. Confesso que o super-herói jamais me agradou. Aquela história de defender os Estados Unidos vestido de bandeira e contra os comunistas sempre soou antiquada. Mas o primeiro filme da série, Capitão América – O Primeiro Vingador, me surpreendeu. Cheio de aventura, conseguiu deixar de lado o patriotismo do herói. É verdade que esta segunda empreitada também
O Homem Duplo
Ainda na saga de assistir aos filmes de Richard Linklater, cotado para abocanhar uma série de categorias no Oscar 2015, peguei O Homem Duplo. Não é seu melhor longa, mas perto do que vi antes – Waking Life – é um espetáculo. Quem não sabe ou não se lembra, Linklater é o “pai” da trilogia iniciada por Antes do Amanhecer. Lançado em 2007, O Homem Duplo é passado em “um futuro próximo”. Em uma sociedade totalmente policiada, foi desenvolvido um