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Decisões que podem mudar um destino, não apenas de uma pessoa, mas dela e de gente próxima . 360, o mais recente filme de Fernando Meirelles, é sobre qual caminho percorrer, sobre qual lado escolher em determinado momento da vida.
Definitivamente não é o melhor filme do brasileiro. Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel são bem superiores. 360 peca até mesmo por falhas no roteiro, em forçadas de barra que não encaixam.
Anthony Hopkins, Jude Law, Rachel Weisz, Ben Foster, Vladimir Vdovichenkov e os brasileiros Maria Flor e Juliano Cazarré são gente de todo o mundo que têm em comum a traição à espreita. Em suas vidas há sempre a prática sexual como ponto de virada de vida, para melhor ou pior. Eles se cruzam em determinadas situações e, sem saber, precisam escolher.
Hopkins é o pai que viu a filha fugir e nunca mais voltar depois que ela descobriu que a mãe era traída. Law abre o filme como o executivo que procura uma prostituta. Rachel Weisz e Juliano Cazarré são amantes. Maria Flor é a namorada dele. Ben Foster é um maníaco sexual em tratamento fora da prisão. E Vladimir Vdovichenkov é o motorista e segurança de um bandido – que arruma prostitutas para o chefe.
Logo de cara, na sequência de Jude Law, ele passa a ser chantageado após descrobrirem que iria traiar a esposa. Mas como pode? Ele não trai a mulher. E mesmo assim vira um chantageado. Falha. E Maria Flor é uma traída que do nada vira uma louca para transar com qualquer estranho. Do nada. Falha novamente.
Apesar do que o título deixa parecer, nem tudo volta para o mesmo lugar. É um bom filme. Mas não passa disso.
360
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2012
Duração: 110 min.
Gênero: Drama
Direção: Fernando Meirelles
Roteiro: Peter Morgan
Elenco: Anthony Hopkins, Jude Law, Rachel Weisz, Ben Foster, Vladimir Vdovichenkov, Maria Flor, Lucia Siposová, Gabriela Marcinkova, Johannes Krisc, Dinara Drukarova, Jamel Debbouze e Juliano Cazarré