500 Dias Com Ela

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Dou meu pontapé inicial com o filme que fez com que o domingo terminasse parecendo sábado. Despretencioso, como as coisas mais gostosas da vida. É doce, me lembra a ternura de Juno e a inocência de ABC do Amor. É engraçado e inteligente. Não vai mudar sua vida, mas deixa a sensação de que por pior que pareça, por mais que doa pra burro, há mesmo centenas de outros peixes no mar e que dor de amor não mata nem a pau. É bem óbvio e acho que não tem pretensão alguma de fazer diferente. É clichê sem ser blasé. É bem cotidiano e tem retoques de simplicidade, o que pra mim já vale bastante. Fica aquela vontadezinha de comprar um copão de café e com um livro debaixo do braço passar a tarde saboreando a vida em um parque bem gostoso.
Trilha sonora impecável…
Mesmo não sendo do tipo que vira a caixinha do filme pra ler a história, vale contextualizar:
Garoto gosta da menina.
Menina não acredita no amor.
Garoto acredita na menina.
Menina acredita no garoto, mas ainda tem dúvidas sobre o amor.
Ficha técnica
500 Dias com Ela / (500) Days of Summer
Duração: 95 min
Gênero: Romance
Direção:Marc Webb
Roteiro:Scott Neustadter, Michael H. Weber
Elenco:Joseph Gordon-Levitt, Zooey Deschanel, Geoffrey Arend, Matthew Gray Gubler
Direção:Marc Webb
Roteiro:Scott Neustadter, Michael H. Weber
Elenco:Joseph Gordon-Levitt, Zooey Deschanel, Geoffrey Arend, Matthew Gray Gubler
Categorias:
Romance
Tags:
500 Dias Com Ela
Muito bom, bem legal mesmo. Quero ver agora como o Marc Webb se sai no novo Homem-Aranha. Em tempo: amo a Zooey!
Gente, só assisti agora. Entrou na minha lista de filmes fofos para sempre. A trilha sonora é sensacional.
Se você for ver sem levar a sério, pode se surpreender, caso contrário vai quebrar a cara e achar sem graça.
Porém eu achei uma das melhores trilhas sonoras de filme, do tipo de baixar e escutar toda hora… Recomendo!
Acabo de ver. Achei bem legal. Diferente, cheio de novidades na edição. Realmente os meninos e as meninas gostam. Ah, e essa maldita namorada dele devia ter um fim pior!!!!rs
Escreveu pouco a Diana no comentário! Gostei da história. Parece realmente ser uma boa surpresa – agora não mais surpresa.
Minha contribuição:
500 dias com ela
Como o próprio filme fala, há apenas dois tipos de pessoas no mundo: homens e mulheres. E apesar de ser classificado como uma comédia romântica, “500 dias com ela” é um bem sucedido exemplo de que o gênero pode agradar tanto ao público feminino quanto ao masculino. Então pode começar a convencer o seu namorado, porque tenho certeza de que ele também vai gostar.
Tom, um frustrado escritor de cartões, conhece Summer, nova funcionária do seu escritório, e, claro, se apaixona por ela. E o clichê pára por aí. Não que o caminho pelo qual o filme nos conduz seja extremamente novo. Tampouco o seu final é surpreendente. Mas o diretor abusa de recursos gráficos, uma narrativa não-linear e um humor bem sutil para balancear o sofrimento enfrentado pelo personagem. Dessa forma o filme ganha um ritmo gostoso e interessante e se torna em uma experiência a ser desfrutada.
Em termos de montagem, em alguns momentos, você vai lembrar o francês “Amelie Poulain”. Em enredo, o britânico “Um lugar chamado Notting Hill”. Mas a força do filme, para os meninos está no ceticismo adotado pela narrativa, além do emprego da ótica masculina sobre o relacionamento. O filme inverte um pouco os papéis desempenhados pelos dois protagonistas no que diz respeito ao comportamento dos gêneros em uma relação, e não vou falar nada mais do que isso para não estragar a história.
Esse é um daqueles filmes em que o final pouco importa. Com uma trilha deliciosa, o filme é um bom representante da cena indie americana que nos últimos anos tem nos brindado com boas surpresas.