A Datilógrafa
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Resolvi assistir ao filme A Datilógrafa por causa das críticas positivas. Todo mundo escrevendo maravilhas sobre o longa francês. Mas aqui neste blog a gente pode não entender, mas comenta. E achei uma “bomba”.
A personagem central chama-se Rose Pamphyle. Ela é o Rocky Balboa das máquinas de escrever. Como o boxeador, tem até um talento nato, mas se supera por causa do esforço e do treino. Também como o Garanhão Italiano, sempre começa perdendo, mas na hora da decisão tira uma força não se sabe de onde e coloca os adversários na lona. Ela até tem a sua Adrian, o dono de um escritório de seguros Louis Echard. É ele quem dá forças a ela nos momentos mais difíceis.
Pena que tudo isso seja à frente de uma máquina de escrever. Aos 21 anos de idade, Rose Pamphile deixa sua cidade e tenta um emprego de datilógrafa no escritório de seguros de Louis. Mesmo com fracas habilidades como secretária, ela impressiona o homem com a velocidade que datilografa. Logo o espírito competidor de Louis desperta: ele decide aceitar Rose como sua secretária, contanto que ela treine para participar da competição de datilógrafa mais rápida do país.
Até que o elenco vai bem. Déborah François é a protagonista, no estilo meiga e inocente. E Romain Duris (do ótimo Depois de Partir, conhecido por Albergue Espanhol) interpreta o chefe. O problema é que á água com açúcar demais. É totalmente previsível. As “batalhas” de datilografia são a melhor parte – imagine como é o resto.
É um filminho bonitinho, que poderia ser bem melhor se a trama conseguisse igualar a categoria da reconstituição dos anos 1950/1960.
A Datilógrafa / Populaire
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Direção: Regis Roinsard
Elenco: Déborah François, Romain Duris, Bérénice Bejo, Mélanie Bernier, Frédéric Pierrot, Miou-Miou e Dominique Reymond
Gênero: Drama
Ano: 2013
Duração: 111 min.