A Última Canção
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Filmes sobre música me atraem. Ainda mais quando o elenco tem nomes reconhecidos. A Última Canção me pareceu boa opção, com Amy Adams, Richard Jenkins e Terrence Howard. O problema é que o protagonista é nenhum destes. E o tal Garrett Hedlund não consegue mostrar uma expressão diferente em todos os 117 minutos.
Hedlund interpreta Jonathan, jovem músico que se afastou da família, mas volta para visitar o pai no hospital, em estado terminal. O artista tem 48 horas para fazer as pazes com a família e a vida.
Richard Jenkins e Amy Adams estão muito bem no longa. Ele vive o pai de Jonathan, enquanto Adams é uma ex-namorada. Anne Archer, que interpreta a mãe, também manda bem, além de Jessica Barden, no papel de uma adolescente internada no hospital. Mas Hedlund ao lado de outros bem fracos – como Jessica Brown Findlay (de Downton Abbey), irmã do músico – estraga a obra.
Jennifer Hudson e Terrence Howard têm papeis tão pequenos que não conseguem sequer ter suas interpretações classificadas.
Ponto negativo é também a direção de Andrew Levitas (de A Caixa). O que é a câmera tremendo quando o protagonista está grogue? Ah, e o roteiro… que história mais mal construída!
Quando parece que o filme vai viver uma boa fase, com a aproximação da morte do patriarca, entra uma baboseira de advocacia que dá até vontade de parar a desligar o televisor.
A Última Canção / Lullaby
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Ano: 2014
Duração: 117 min.
Direção: Andrew Levitas
Elenco: Garrett Hedlund, Amy Adams, Richard Jenkins, Anne Archer, Jessica Barden, Jessica Brown Findlay, Jennifer Hudson e Terrence Howard
Gênero: Drama
Fraco, muito fraco. Uma decepção em relação aos dois atores mais conhecidos. O ator principal é terrível! Só sabe mexer no cabelo.