Alien – A Ressurreição
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Jean Pierre Jeunet é o criador de Amelie Poulain. Não só: fez Eterno Amor, Delicatessen, Micmacs e Ladrão de Sonhos, todos bem acima de média e muito bons. Natural que fui atrás de outro filme seu, ainda mais sendo continuação do fantástico Alien – O Oitavo Passageiro. Eis Alien – A Ressurreição.
Vamos logo ao que interessa. É péssimo! A meia-hora inicial é sem qualquer ação. Tenta-se explicar uma clonagem da tenente Ripley, novamente interpretada por Sigourney Weaver. Há médicos em um futuro distante, cheios de caras e bocas. Estão em uma nave. Não se sabe o motivo, mas são todos machões, valentes.
Pois bem: Ripley clonada, tem toda a memória da Ripley original. A experiência (claro!) também ressuscitou o alienígena que dá nome ao filme. E (claro, novamente!) que o bicho foge do controle e começa sua caçada humana.
Não há objetivo para os personagens, a não ser fugir do alien. Preocupação com roteiro? Zero, esqueça os longas anteriores (Alien 1, Aliens e Alien³) ou o prelúdio Prometheus! Chega num momento que o monstrengo ataca as pessoas embaixo d’água (é melhor nem explicar como há tanta água numa nave).
Caca níquel escancarado, que ainda conseguiu juntar ao elenco Winona Ryder. Ponto fora da curva no currículo de Jean Pierre Jeunet.
Alien – A Ressurreição / Alien – Resurrection
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Ano: 1998
Duração: 104 min.
Direção: Jean-Pierre Jeunet
Elenco: Sigourney Weaver, Winona Ryder, Dan Hedaya, Ron Perlman, Brad Dourif, Dominique Pinon, J.E. Freeman e Michael Wincott
Gênero: Ficção
