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Amor à Segunda Vista é um romance, como dá para imaginar pelo título. Mas já vou logo avisando: em seus 10 minutos iniciais logo se vê o que demoraria 110 minutos em um tradicional romance. Rapaz que sonha ser escritor encontra moça que deseja ser musicista, eles são feitos um para o outro, se ajudam, crescem na vida, se casam, ele vira um escritor famoso, ela coloca a carreira de lado, a relação esfria, eles estão a ponto de se separar.

Até que no 11º minuto ela desaparece da vida dele. Uma realidade paralela é o novo normal dele. Eles não são casados. Ela existe, está famosa, realizada profissionalmente. Enfim, ela está feliz.
O que ele deve fazer? Ele decide tentar conquistá-la… ou melhor, reconquistá-la.

Ele é Raphaël, ela é Olivia. Raphaël parte para encontros fortuitos com Olivia, na esperança de haver uma “amor à segunda vista”. Mas é assim que surge o amor?

O roteiro propõe uma incursão interessante na ficção científica, mas deixa de lado qualquer explicação sobre viagens no tempo ou realidades distintas. O que importa é o que fazer se o amor de sua vida está feliz em outra realidade.

Está aí um romance nada clichê. Os protagonistas François Civil e Joséphine Japy vão bem. Porém, o destaque é o amigo de Raphaël interpretado por Benjamin Lavernhe. É ele quem mostra ao amigo, na realidade paralela, o caminho a seguir.

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Amor à Segunda Vista / Mon Inconnue
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:

Ano: 2019
Duração: 118 min.
Gênero: Romance
Direção: Hugo Gélin
Elenco: François Civil, Joséphine Japy e Benjamin Lavernhe