Amores Brutos

 

É aquele tipo que entrelaça várias histórias e você só descobre o que cada uma tinha a ver com a outra no final.

 

O título original é Amores Perros, sendo que perros em espanhol significa cachorros. E no filme, são eles que conduzem a obra. A primeira história é sobre um marido que abandona a mulher e filhos para ficar com uma modelete novinha; a segunda é sobre um rapaz (não qualquer rapaz, mas Gael García Bernal) que é apaixonado pela cunhada, que sofre com a violência do marido. Para enriquecer e fugir com ela, Otávio (personagem de Gael), coloca seu cachorro em uma rinha. A última história é de um ex-guerrilheiro, agora assassino de aluguel, que vaga pela cidade em busca da filha acompanhado de um bando de cachorros.

Sem ter ligações aparentes entre uma história e outra, você fica preso até o final. Mas isso não significa necessariamente que seja bom. Até agora eu ainda não sei se gostei ou detestei. É um filme muito tenso, pessimista, sufocante.

 

A direção é de Alejandro Iñarritu, que tem uma queda por temas trágicos ou dramáticos.

A obra levou diversos prêmios, assim como Gael. Foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro (é mexicano) em 2001, mas não ganhou.

CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO

Ficha técnica:

Direção: Alejando Iñarritu

Duração:153 min

Gênero:Drama

Ano:2000