Posts From Diana Medeiros
Cantando na Chuva
Cantando na Chuva se passa na mais importante fase para o cinema: a transição dos filmes mudos para os falados. Época de instabilidade e grandes mudanças, provocou reviravoltas em Holywood. Carreiras suncumbiram e novos astros surgiram com a simples introdução do som nos filmes. Nesse cenário conhecemos a história de Don Lockwood (Gene Kelly), o mais famoso galã dos filmes mudos, e sua dificuldade na transição para os filmes falados. Don se apaixona por Kathy Selden (Debbie Reynolds), aspirante a
Os Goonies
Demorou para esse filme aparecer por aqui. Então resolvi corrigir a injustiça. Pela minha contas já o assisti cerca de um milhão de vezes. Quase todas na Sessão da Tarde e há muitos anos. Lembro de pelo menos 1/3 das brincadeiras da minha infância terem sido inspiradas pelo filme. E tomada por um sentimento nostálgico, decidi comprar o DVD para rever em casa. Sem muita expectativa, claro. Achei que veria novamente um filme bobo do qual gostava quando era criança,
Jogos do Poder
Em Jogos do Poder o aclamadíssimo diretor Mike Nichols (A primeira noite de um homem, Closer, A gaiola das loucas) conta a história da intervenção americana, no auge da Guerra Fria, na guerra entre a União Soviética e o Afeganistão. O filme mostra a atuação do Congressista Charlie Wilson angariando recursos e armamentos, e toda a negociação política que envolve EUA, Israel, Paquistão, Arábia Saudita e Afeganistão, para munir os afegãos de condições de expulsar o exército soviético e dar
Família Rodante
Doze integrantes de uma família em uma viagem, de trailer, pelo interior da Argentina. Ao longo dos 1.200 km que as separam do seu destino, as quatro gerações da “Família Rodante” irão se degladiar para chegar ilesas ao fim da jornada. E quem tem família (e como eu, já tentou viajar de carro com ela) vai adorar olhar de fora para aquele pesadelo com a segurança de não ver resvalar em si nenhum fragmento daqueles conflitos. O roteiro é simples.
Dúvida
Não entendi tanto estardalhaço e todas as indicações ao Oscar que Dúvida recebeu. O argumento é válido e atual, principalmente depois da caça às bruxas promovida contra os padres católicos denunciados por pedofilia. O roteiro é poderoso e segue à risca título do filme. Mas não achei essa Coca-Cola toda. Em uma escola católica a severa irmã Aloysius Beauvier (a sempre maravilhosa Meryl Streep), e a ingênua irmã James (Amy Adams), desconfiam da atenção demasiada do carismático padre Flynn (Philip
Entre os Muros da Escola
O filme é baseado no livro homônimo do professor François Bégaudeau, um francês que dá aula para alunos da sétima séria em um subúrbio de Paris. Isso eu só descobri hoje pela manhã, quando o Mr. Google me ajudou a tirar a dúvida sobre quão roteirizado é o filme. Explico: Entre os muros da escola corre em ritmo de documentário. Tem câmera, jeito e cara de vida real. Mas não é. O filme é misto. Tanto o professor quanto os
Jean Charles
Filme ruim com bom argumento é só o que existe por aí. E isso é o cúmulo da incompetência. Tudo bem que “Jean Charles” é baseado em história real e que o rapaz foi assassinado sem nenhuma razão. Também fiquei triste. Mas vamos parar, por favor! Só se deve filmar uma história se houver um roteiro interessante. Em suma: o rapaz é o espertão, o meninão, o pândego. Se manda para “a gringa” e conhece tudo quanto é brazuca por
Há Tanto Tempo que Te Amo
Contido, o francês “Há Tanto Tempo que Te Amo” acompanha o processo de reinserção social de Juliette Fontaine (Kristin Scott Thomas), uma ex-presidiária que acaba de cumprir 15 anos de prisão. E desde o minuto inicial o diretor assume a missão de transmitir ao espectador as exatas sensações, angústias, dúvidas e ansiedades experimentadas pela personagem. Esse objetivo, cumprido com maestria, fica claro a partir da fotografia, em tons acinzentados, dos longos silêncios contemplativos e dos closes na fisionomia da atriz
This Is It
Confesso que fiz coro às centenas de vozes ao redor do mundo que torceram o nariz para todas as notícias que envolveram Michael Jackson nos últimos tempos. Toda a bizarrice que tomou conta de seus últimos anos de vida fez com que esquecêssemos o que o documentário “This is It” vem nos lembrar a partir dos seus primeiros minutos: o cara era um gênio! Produzidas para o arquivo pessoal do cantor, as imagens que vemos no cinema beiram, algumas vezes,