Avatar
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Após muita relutância, fui ver Avatar no feriado. Tinha um certo preconceito, confesso. O enredo me soava cafona e acho que também por culpa do exagero da mídia (dos US$ 500 milhões utilizados para produzir o filme, US$ 200 mi foram só para o marketing) … enfim, me dava preguiça só de ouvir falar. Mas como diria a mãe do Forrest Gump, a vida é uma caixa de bombom e a gente nunca sabe que sabor vai pegar. Avatar foi uma surpresa!
O enredo é brega mesmo, no estilo Pocahontas meets Matrix. Jake Sully (Sam Worthington) é um ex-fuzileiro paraplégico que é levado para uma missão no planeta Pandora, no lugar de seu irmão que morreu pouco antes. Lá alguns cientistas desenvolveram um programa que permite que corpos semelhantes aos dos habitantes nativos sejam operados remotamente por eles, para quem não sabe, daí o nome avatar.
Através de seu avatar, Jake irá conhecer os Na’vi e acaba se apaixonando por seus costumes, hábitos e modo de viver e respeitar a natureza. Além disso, claro, ele se apaixona por uma nativa de personalidade forte, Neytiri (Zoe Saldana), destinada a ser a rainha espiritual da tribo.
Dali para frente ele se complica entre o amor que surgiu pela nova maneira de viver que aprendeu com os Na’vi e sua real missão ali: convencê-los a deixar o lugar onde vivem para que os humanos destruidores possam extrair dali uma espécie de minério muito valioso, o Unobtainium.
Apesar de parecer bobo de início, o enredo tem uma certa complexidade na forma como se desenvolve e na mensagem que passa – o filme vem super de encontro às tendências ecologicamente sustentáveis e de conscientização da importância da preservação do meio ambiente dos dias de hoje. Mas no final das contas, o que vale mesmo em Avatar é o visual. Os cenários são lindos, coloridos. Cada detalhe parece ter sido pensado e repensado para que ficasse perfeito. Os seres azuis que a princípio parecem estranhos se tornam tão reais, tão humanos, que ficam comuns aos olhos. O mundo real, parece sem graça. Você não quer ver o Jake Sully de verdade, com aqueles lindos olhos verdes, você se apaixona pelo alienígena azul! É incrível!
No entanto, não daria para esperar menos de um filme que está sendo preparado desde 1994. O diretor e idealizador do filme, James Cameron, esperou todos esses anos até que a tecnologia necessária para criar Pandora existisse. Desde que dirigiu Titanic, em 1998, Cameron se dedicou exclusivamente ao projeto – daí se explica o tempo que ele teve até para inventar uma língua completa e exclusiva para os habitantes do planeta.
Agora, o resto é exagero. Ser a maior bilheteria da história com um ingresso custando R$23 reais é fácil. Na época de Titanic, o ingresso custava o que? R$8, R$10 ? Ganhar Globo de Ouro de melhor drama? Outro exagero. Além do que, dizer que modifica o jeito do espectador ver o filme é demais… é um filme 3D muito bem feito e só. Avatar é um filme bonito, e pronto!
CLASSIFICAÇÃO: VALE SUPER O INGRESSO
Ficha técnica
Diretor: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Zoe Saldana, Giovanni Ribisi, Joel Moore.
Duração: 150 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Ação
Classificação: 12 anos
Filme apenas bacana (e olha q fui ver duas vezes no cinema pra confirmar se não tinha pirado). O "pobrema" é q o James Cameron comeu bola em termos de geopolítica interplanetária e estratégias de guerra intergaláctica. Em suma, pra que perder tempo em "fazer contato com os Thundersmurfs", se vc podia pulverizar aquilo lá com umas bombas atômicas? Afinal, o filme não mostra nenhuma entidade que regulamenta/fiscaliza (tipo, uma Nações Unidas do Espaço). E nós sabemos a mentalidade da Corporate America em conluio com milicos. Fora que ninguém entra numa batalha com a infantaria antes, deixa o pessoal do ar fazer o estrago primeiro. E claro, utiliza-se CAÇAS, não helicópteros. Mas, se fosse assim, o filme acabava em 10 minutos, certo?
Acabo de ver. James Cameron vai fazer Na'vi, o Avatar 2.
http://cinema.uol.com.br/ultnot/efe/2010/03/02/cameron-contara-historia-dos-navi-em-sequencia-de-avatar.jhtm
e olha que flavinha é só uma criança hein.. as minhas tb não ahaha
Agora eu vi. E gostei. Claro que a história é de romance e fica na cara que os protagonistas ficarão juntos no final. Mas o roteiro é bem legal. Pelo menos achei diferente, e por isso já vale o crédito.
Não achei revolucionário. Já tinha visto filmes em 3D (muito mais curtos), e isso pode afetar minha opinião. O cinema não mudará com Avatar. Mas que é bom, ah, isso é.
Estou com vergonha das minhas resenhas que não têm metade do embasamento teórico de Flavinha.
Ainda não vi, mas agora virou obrigação, né? E vou ver em 3D. Quero verificar se é bom ou meia-boca.