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Arlequina foi a melhor personagem de Esquadrão Suicida. O filme impulsionou Margot Robbie, a atriz por trás da namorada do Coringa, ao estrelato. Trouxe aos cinema um novo mundo de vilões do universo Batman. E prometia continuações incríveis. Eu gostei do filme de 2016 e fui ansioso assistir a Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa. E eis a decepção.

Não, a culpa não é da Arlequina. Mas é um tanto culpa de Maegot Robbie, responsável por escolher Cathy Yan para a direção do longa. Primeira mulher asiática a dirigir um filme de super-heróis, a jornalista chamou atenção da atriz em seu primeiro longa-metragem, “Dead Pigs”, inspirado em uma reportagem sobre milhares de porcos mortos encontrados em um rio chinês.

O problema é que Cathy se perde em meio a acertos. Ela acerta ao criar um ambiente feminino em um mundo cinematográfico dominado por homens. Porém, erra ao não conseguir criar um ritmo e uma sequência que entusiasmem o espectador.

Entre um filme para adolescentes e uma pegada mais forte de violência, Aves de Rapina se perde e chega até a fazer apologia ao crime. Evidentemente, é uma obra sobre bandidos com uma certa ética, que respondem ao ataque de outros mais perigosos. Entretanto, a carnificina em meio explosões coloridas e trajes teens soa exagerada.

O que melhora a empreitada é o final, quando, enfim, as Aves de Rapina – Arlequina, Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Cassandra Cain (Ella Jay Basco) e a policial Renée Montoya (Rosie Perez) – se reúnem.

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Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa / Harley Quinn: Birds of Prey
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Ano: 2020
Duração: 109 min.
Gênero: Aventura
Direção: Cathy Yan
Elenco: Margot Robbie, Mary Elizabeth Winstead, Jurnee Smollett-Bell, Ella Jay Basco e Rosie Perez