Chatô – O Rei do Brasil

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Só pode ser brincadeira o que li por aí sobre Chatô – O Rei do Brasil. A crítica especializada gostou! Impossível. Para mim, o título já diz tudo, desde que retire-se o acento circunflexo.
EIta filme chato. Baseado no livro homônimo de Fernando Morais (mil vezes melhor, por sinal), retrata vida e obra do magnata das comunicações Assis Chateaubriand (Marco Ricca). Cínico, debochado, mulherengo e extrovertido, Chatô fez fortuna e fama achincalhando quem não investisse em rua rede de comunicação, os Diários Associados. Assim também era com os políticos.
Depois de 20 anos de escândalo e produção conturbada, Guilherme Fontes reconstruiu a vida de Chatô criando um fictício julgamento realizado na TV, no último dia de sua vida. Diante desta baboseira, flashbacks surgem na tela.
A vida de Chatô foi tão intensa, com tantos acontecimentos marcantes, que poderia ser apresentada de várias formas no cinema. Fontes escolheu das poucas indevidas.
O filme ainda sofre com a ausência de cenas de ligação entre tantas subtramas trazidas à tona. O lado onírico do julgamento tenta justificar tudo, mas não há liga.
O elenco – comandado por Ricca – vai muito mal. Andréa Beltrão, Paulo Betti, Uma pena que uma histórica tão interessante tenha falhado no cinema.
Chatô – O Rei do Brasil
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Direção: Guilherme Fontes
Elenco: Marco Ricca, Andréa Beltrão, Paulo Betti e Leandra Leal
Gênero: Drama
Ano: 2015
Duração: 102 min