Cruella
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Direto ao ponto: Emma Stone está maravilhosa como Cruella, filme da Disney que conta o surgimento de uma de suas icônicas vilãs.
Não só ela. O roteiro é bom demais, Emma Thompson interpreta uma vilã – Baronesa – que consegue transformar Cruella em “mocinha”, Paul Walter Hauser traz o escape humorístico com uma atuação certeira e Joel Fry dá o toque romântico sem forçar a barra.
O filme acompanha Cruella desde seu nascimento, literalmente. Ela é, então, Estella, mas cresce com um jeito espevitado, que autodenominando Cruella.
A direção de Craig Gillespie (de Eu, Tonya) humaniza Cruella. Aos poucos Estella se transforma em vilã, em Cruella, mas por impulso da vida, que faz questão de martirizá-la. Até que ela não mais suporta e parte para o contra-ataque.
O roteiro de Dana Fox e Tony McNamara transforma Cruella em uma obcecada por moda, o que moderniza a história com roupas ousadas e uma briga entre estilistas – Cruella e Baronesa.
Aliás, o filme é muito mais ligado à animação 101 Dálmatas, de 1961, do que com o filme de 1996.
O toque final é uma trilha sonora das melhores já ouvidas no cinema. De Nina Simone a Queen, passando por Rolling Stones (e sua Simpathy for the Devil muito bem colocada) e Tina Turner.
Cruella não chega a ser um Coringa, mas faria parte de seu bando.
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Cruella
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Gênero: Ação
Duração: 134 min.
Ano: 2021
Direção: Craig Gillespie
Roteiro: Tony McNamara, Dana Fox
Elenco: Emma Stone, Emma Thompson, Joel Fry e Paul Walter Hauser