A Dama de Ferro
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Meryl Streep é um show. Não à toa é a maior atriz contemporânea, já há anos, e muito provavelmente a maior da história. Em A Dama de Ferro, que lhe rendeu o terceiro Oscar, está impecável. Mas o filme é só ela. Ela e a incrível maquiagem, que também abocanhou o prêmio máximo do cinema.
Para contar a história de Margareth Thatcher, o roteiro de Abi Morgan opta por focar em uma senhora já idosa, com lembranças de seu tempo como Primeira Ministra da Grã-Bretanha e com visões, principalmente do marido, Denis Tatcher (Jim Broadbent), já morto. Perde-se muito tempo com algo que o espectador tem pouca curiosidade.
Claro, mostrar Thatcher na atualidade – seus filhos se disseram “chocados” – é uma boa. Mas não por quase todo o filme. De sua rica história há bem pouco. São flashs, uns longos, outros curtos, sobre sua juventude, sua ascensão à liderança do Partido Conservador e sua escolha como a primeira mulher a ocupar o cargo de Primeira Ministra entre os bretões.
Durante 11 anos e meio Thatcher se manteve no cargo. E passou por situações incríveis! A única passagem mais demorada sobre este período é da Guerra das Malvinas, ou Falklands para os ingleses.
Filha de comerciante, Margaret nunca teve vergonha de suas origens e sempre preferiu os debates políticos às tarefas delegadas para as mulheres. Comandou o reino com mãos de ferro – e por isso ganhou, da Rússia, o apelido de A Dama de Ferro. Mas isso pouco aparece na obra. Seu marido, Denis, aparece mais – morto – do que a Tatcher no auge da vida.
Desta vez o Oscar acertou. Meryl Streep (que já havia ganho o Oscar por Kramer vs. Kramer e A Esoclha de Sofia) e a maquiagem são ótimos. Já o filme, vale o ingresso. E para por aí.
A Dama de Ferro / The Iron Lady
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Phyllida Lloyd
Roteiro: Abi Morgan
Elenco: Meryl Streep, Jim Broadbent, Richard E. Grant e Anthony Head
Duração: 105 min.
Ano: 2011
Gênero:Drama
Louca para sair logo no camelô perto de casa!