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Dolittle é baseado em livros de Hugh Lofting, lançados a partir de 1920, sobre um excêntrico médico britânico que tem a capacidade de se comunicar com os animais. Mas isso muita gente já sabe porque o mesmo personagem esteve em versões cinematográficas de Eddie Murphy em 1998 e 2001. Agora é a vez de Robert Downey Jr..

Há diferenças gritantes entre os filmes de Murphy e de Downey Jr., a começar com o período histórico do roteiro. Dolittle se passa na era vitoriana original dos livros de Lofting, o que o torna mais próximo do primeiro longa sobre Dolittle, o musical de 1967 O Fantástico Doutor Dolittle.

Há alguns sérios problemas no longa. De início, já parece que em tela surge uma continuação, já que um prólogo enorme é mostrado. E, pasme, esse prólogo tem melhor história do que a vista a seguir.

Outro problema é que o longa desperciça um bom. Antonio Banderas, Jim Broadbent e Michael Sheen, além de Downey Jr., desperdiçam suas atuações com exageros. Não é problema deles, mas, sim, de um roteiro para lá de espalhafatoso.

É um filme mais para crianças do que para adultos. Uma fantasia em que se pode tudo, com algumas boas piadas no meio.

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Dolittle
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Ano: 2020
Duração: 102 min
Gênero: Fantasia
Direção: Stephen Gaghan
Elenco: Robert Downey Jr., Antonio Banderas, Jim Broadbent, Michael Sheen e Jessie Buckley