Elysium
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Estou para escrever sobre Elysium há muito tempo. Virei fã instantâneo do diretor e roteirista Neill Blomkamp quando ele estreou no cinema, com o estupendo Distrito 9. Produzido por Peter Jackson, o longa carregava uma série de metáforas em um cenário de ficção científica, especialmente criticando o apartheid da África do Sul. Por conta disso, resolvi assistir ao segundo de Blomkamp, Elysium. Não é como o primeiro, mas é bom.
De cara já é importante lembrar. Esse é o filme de Holywood com Wagner Moura. A outra brasileira Alice Braga também tem papel importante. Mas a estrela é Matt Damon, acompanhado de Jodie Foster. Sharlto Copley, o astro de Distrito 9, tem um papel, digamos, bobo, de um pau-mandado dos ricos.
Em 2159, o mundo é dividido entre dois grupos: o primeiro, riquíssimo, mora na estação espacial Elysium, onde é possível curar as pessoas de qualquer doença, enquanto o segundo, pobre, vive na Terra, repleta de pessoas e em grande decadência. Por um lado, a secretária do governo Rhodes (Jodie Foster) faz de tudo para preservar o estilo de vida luxuoso de Elysium; por outro, um pobre cidadão da Terra (Matt Damon) tenta um plano ousado para salvar sua pele.
O filme muitas vezes exacerba na defesa do socialismo. A divisão entre latinos e americanos/europeus é clara: na terra, tirando Damon, só atores latinos aparecem. E o engate de um romance no enredo parece exagerado. No fim, tudo fica bem, claro.
Wagner Moura está bem no filme, assim como Alice Braga. Aliás, todo o elenco é competente. Elysium dá o recado. Mas acaba sendo “redondinho” demais.
Elysium
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2013
Duração: 109 min.
Gênero: Ficção científica
Direção: Neill Blomkamp
Roteiro: Neill Blomkamp
Elenco: Matt Damon, Jodie Foster, Sharlto Copley, Diego Luna, Wagner Moura e Alice Braga
