Ender’s Game – O Jogo do Exterminador

Ender’s Game – O Jogo do Exterminador é baseado no livro homônimo, lançado por Orson Scott Card em 1985. Não li, mas pelo que o filme apresenta… continuarei sem ler.

Olha que sou fã em ficção científica, especialmente no cinema. Mas o longa, que começa bem, só apresenta bobagens com o passar dos minutos. E termina muito mal.

Na trama, depois que uma raça alienígena tenta dizimar a Terra, governos organizam uma academia para treinar futuros comandantes da Frota Internacional, e assim impedir que o próximo confronto com os aliens seja o último. Ender é a esperança da humanidade, o garoto que se mostra mais preparado para coordenar o ataque humano.

A história original se divide em 13 livros. Mas as cerca de duas horas fizeram que o longa perdesse qualquer subtrama geopolítica e ideológica. Com exceção de Ender, os personagens restantes são superficiais, sem qualquer importância para o roteiro.
O elenco de peso – com Harrison Ford, Viola Davis, Ben Kingsley, Asa Butterfield e Abigail Breslin – tem personagens tão simplórios que só pode mesmo cumprir tabela.

A família de Ender, as amizades que constrói no treinamento, os inimigos… é um entra e sai de gente que só complica a história.

É um filme para adolescentes, claramente. Mas isso não significa que o espectador é acéfalo. A premissa é que os humanos estão preparando crianças para atacar os aliens – e isso deveria durar um tempo. Mas não. Ender e seus colegas, ainda crianças, começam a salvar o mundo.

O treinamento delas é fraco demais – ficam brincando de atirar com uma arminha que não fere. Nem a batalha final salva. É péssima, como se matar milhões de seres se resolvesse em uma espécie de videogame.