Godzilla Minus One
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Eis que a crítica a Godzilla Minus One foi positiva. Não apenas crítica escrita, mas amigos falaram bem do filme que ganhou o Oscar de efeitos visuais. Dei a chance. E me arrependi.
O Omelete deu nota máxima ao longa japonês. Repito: máxima! Se este filme é nota 10, fico na dúvida qual é o parâmetro. Não tem como ser nota 10 (ou 5 ovinhos, critério do site).
Com sete décadas no cinema, Godzilla saiu do arraso a cidades com um pisão até a parceria com King Kong. Neste, a ideia é ser mais sério, no pós Segunda Guerra Mundial. Começa com Koichi Shikishima (Ryunosuke Kamiki), um piloto kamikaze do exército japonês que resolveu não se matar. Além disso, quando está em uma ilha, encontra com o monstro e perde a chance de matá-lo (ou tentar matá-lo).
Koichi, então, chega a Tóquio. E, claro, terá uma oportunidade de redenção. Quem duvida o que ele fará?
Aí está o primeiro problema do roteiro. Dá para imaginar o que virá. E piora de vez quando o monstro torna-se indestrutível. Curiosidade: ele vira radioativo depois de existir já gigante. Vale lembrar que Godzilla originalmente é resultado do flagelo atômico. Já em Minus One ele só torna-se mais forte.
A pretensa seriedade irrita. É um drama forçado, e parece filme B. Sim, porque nem os efeitos visuais são lá essas coisas.
Que bom que o filme foi o primeiro da franquia, 70 anos depois, a receber um Oscar – ainda foi o primeiro filme de língua não-inglesa a ganhar a estatueta. Mas, infelizmente, não vi motivo para isso.
Godzilla Minus One
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Direção: Takashi Yamazaki
Roteiro: Takashi Yamazaki
Elenco: Ryūnosuke Kamiki, Minami Hamabe e Yuki Yamada
Gênero: Ficção Científica
Ano: 2023
Duração: 125 min.