Hitman – Agente 47

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Em 2007 o videogame Hitman ganhou sua primeira versão para o cinema: Hitman – Assassino 47. Fracasso. Agora chega Hitman – Agente 47. Hollywood já pode parar. Não tem dado certo.
Coloque num triturador um monte de carros Audi (que aparecem a cada cena) e super-humanos. Tem até um homem com pele de titânio, numa cópia descarada de Wolverine. Junte um roteiro que privilegia apenas as cenas de ação, sem qualquer lógica, tentando captar a atenção com crânios quebrados, sangue espirrando pelos ares e colunas quebradas. E finalize com um melodrama da filha em busca do pai.
O resultado é uma maçaroca sem gosto.
Enquanto Hitman (Rupert Friend), um humano produzido em laboratório para ser uma máquina de matar, destrói pessoas em seu caminho, a confusa Katia Van Dees (Hannah Ware) procura pelo pai, que inventou o tal super-humano. Entram em cena clichês sem graça, aliados a uma porção de frases de efeito fraquíssimas.
Quase nada faz sentido em Hitman – Agente 47. O roteirista Skip Woods (o mesmo da fracassada produção de 2007) e seu colega Michael Finch, por exemplo, não explicam como Katia deduz informações sobre seu pai (“Ele está em Singapura! Ele deve estar no orquidário às 8h!”).
Hitman, o videogame, tem aficionados desde 2000, quando foi lançado. Os fãs não merecem um filme como este.
Hitman – Agente 47 / Hitman – Agent 47
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Ano: 2015
Duração: 85 min.
Gênero: Ação
Elenco: Rupert Friend, Hannah Ware, Zachary Quinto, Thomas Kretschmann e Ciarán Hinds
Direção: Aleksander Bach
Roteiro: Skip Woods e Michael Finch