A Ilha de Bergman

Rating
Total
Para ver A Ilha de Bergman você precisa estar bem disposto. De 2006, é um documentário lento, devagar como um senhor de 88 anos. Ingmar Bergman pela primeira vez fala para a diretora Marie Nyreröd e para o mundo sobre as suas obras e seu estilo de vida, na Ilha de Faro, na costa da Suécia, onde faleceu alguns anos depois.
Para todos aqueles que são fãs de sua obra é um prato cheio. Ele está bem intímo com a camêra e cheio de histórias pra contar sobre seus mais de 60 anos dedicados ao cinema, teatro e TV. Há análises feitas por ele e pela diretora Marie e raras cenas de bastidores das épocas de gravação.
Para aqueles que gostam de história do cinema também vale. Além de considerado um mito, Bergman nos conta sobre o início da sétima arte, como por exemplo a cena em que literalmente acende com velas um cinematógrafo que usou em seus primeiros filmes e roda, em uma parede branca, um filme de Charles Chaplin.
Ao meu ver Bergman usa muito de si em seus filmes. Cenas que viveu são encaixadas em suas obras, e ele é aquele tipo de pessoa excêntrica por natureza. Talvez por sua criãção rígida, trabalha bastante sua relação com a religião, morte e solidão. Para Bergman o cinema é uma arte.
Sobre suas obras em acho difícil analisar, talvez porque eu não entendo e só comento. Mas são obras antigas que trabalham com todo um contexto. Enfim, outros 500. Aqui você pode conferir algumas obras: Porto, O Sétimo Selo, Um Barco para a Índia e Morangos Silvestres.
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Título original: Ingmar Bergman – 3 dokumentärer om film, teater, Fårö och livet av Marie Nyreröd
Direção: Marie Nyreröd
Gênero: Documentário
Origem: Suécia
Duração: 174 min.
Ano: 2006
Eu também nunca assisti, mas gostei da maneira analítica de Marina.
Bom, preciso admitir minha falha grave. Nunca assisti nada de Bergman. Preguiça mesmo. Mas vou começar com Morangos Silvestres. Documentário é um dos meus gêneros favoritos. Valeu a dica Má.
Bergman é um ícone do cinema. Mas não sou fã dele. Estes 4 filmes no post da Marina dão uma ideia de como não gostei. O melhor deles, Morangos Silvestres, "vale o ingresso". Mas documentário é sempre bom. Ainda mais de uma figura importante como ele.