Jackie
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Li maravilhas sobre Jackie, cinebiografia de Jaqueline Kennedy, viúva do presidente americano John Kennedy. É um projeto diferente, comandado por Pablo Larraín, o diretor de No. Mas ser diferente não é sinônimo de boa qualidade.
Jackie, interpretada por Natalie Portman, inesperadamente viúva, lida com o trauma nos dias imediatamente posteriores ao assassinato do marido. O recorte de Larraín é acertado, não se preocupando com o antes ou com o muito depois de sua vida.
O problema é que é muito papo. Natalie Portman decidiu imitar o jeito de Jackie falar… e a fala dela era chata. Ou seja, o papo, exagerado, fica chato.
Melhor para Peter Sarsgaard, que interpreta Bobby Kennedy, senador e irmão de John. Ele, ponto de apoio para o sofrimento de Jackie, brilha no longa.
Jackie é mostrada atordoada – não poderia ser diferente – após a morte do marido, mas ainda assertiva nas decisões de deixa-lo marcada para a história. Quando conversa com um padre mostra o lado íntimo. Quando está com os assessores e concedendo entrevista para uma matéria exclusiva (na realidade foi para a revista Life), uma semana após o assassinato do marido, é a primeira-dama, chefe.
Lyndon Johnson, o vice que assume a Presidência, é retratado como um pária, assim como sua esposa.
O final do filme, quando se aproxima o enterro de Kennedy, é o melhor momento do longa. Mas até lá…
Jackie
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2017
Duração: 100 min.
Direção: Pablo Larraín
Elenco: Natalie Portman, Peter Sarsgaard, Greta Gerwig, Billy Crudup, John Hurt, Richard E. Grant, Beth Grant e John Carroll Lynch
Gênero: Drama