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Paulo Gustavo virou um dos principais comediantes brasileiros apoiando-se em uma só personagem. Normal, a maioria é assim. Isso poderia tirar a graça de um terceiro filme com a mesma protagonista. Mas com Minha Mãe É Uma Peça 3 ele consegue algo incrível: mantém as risadas, escapa de estereótipos comuns em filmes nacionais e passa boas mensagens.

Após dois filmes de sucesso, lançados em 2013 e 2016, é de se esperar que o terceiro episodio pouca traga de novo. Não traz mesmo. Porém, é um alento que Dona Hermínia seja uma mãe que deseja mais. Separada, com mais de sessenta anos e sem conseguir ajudar os filhos, que não querem a mãe agarrada a eles, a personagem agora vive de idas à feira e tours com outras senhoras entre Rio de Janeiro e Niterói, em meio a vários encontros e desencontros com seu ex-marido, Carlos Alberto (Herson Capri).

Há situações bem engraçadas. E um excelente combate à homofobia, já que o auge do filme é no casamento entre o filho Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Thiago (Lucas Cordeiro). Assim já ocorreu nos dois primeiros filmes… e esse é o grande mérito de Paulo Gustavo na franquia.

Os dilemas de Minha Mãe É Uma Peça 3 são resolvidos com facilidade, é verdade. E daí? O importante neste filme é dar boas risadas com uma lição por trás.

E vale esperar o pós-crédito com a Dona Hermínia real, a mãe de Paulo Gustavo. Idêntica à ficção!

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Minha Mãe É Uma Peça 3
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Susana Garcia
Ano: 2019
Gênero: Comédia
Elenco: Paulo Gustavo, Herson Capri, Mariana Xavier e Rodrigo Pandolfo
Duração: 119 min.
Roteiro: Paulo Gustavo, Fil Braz e Susana Garcia