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O Albergue, A Casa dos Mil Corpos, A Casa no Fim da Rua. Filmes que em comum têm o terror em um só ambiente. O Chalé é mais um do estilo. Não que isso seja ruim. Quando bem feito, este tipo de filme é cativante (pelo menos pra mim). Neste, a ideia é levar duas crianças e a namorada do pai delas para um chalé em meio ao nada, cercado apenas por neve, local de férias da família que seis meses antes perdera a mãe suicida.

Logo no início o que se acompanha é um suspense psicológico dos bons. A mãe das crianças (Alicia Silverstone) se mata após o ex-marido, Richard (Richard Armitage), contar que vai se casar com a amante. A cena é fortíssima. Meses depois, ao serem obrigadas pelo patriarca a passar férias com a agora namorada, Aidan (Jaeden Martell) e Mia (Lia McHugh) descobrem que Grace (Riley Keough) é a única sobrevivente de uma seita que levou dezenas à morte conjunta.

Só aí Grace dá as caras – apenas quando entra no carro para a viagem que os diretores Veronika Franz e Severin Fiala mostram o rosto da protagonista.

Tudo vai bem. O roteiro de Sergio Casci, Veronika Franz e Severin Fiala prende o espectador durante boa parte da hora inicial. Até que descamba.
Do nada tudo começa a dar errado. E a explicação passa a ser sobrenatural. Fica fácil assim, pode tudo.

Outro problema é a falta de explicação sobre o passado de Grace. Afinal, por que ela foi a única sobrevivente da morte dos seguidores da seita? Nada é explicado. E em meio a tudo isso ainda tem as crianças com uma brincadeira idiota.

O Chalé promete muito de início, mas no fim entrega pouco.

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O Chalé / The Lodge
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Veronika Franz e Severin Fiala
Ano: 2019
Duração: 108 min.
Roteiro: Sergio Casci, Veronika Franz e Severin Fiala
Gênero: Terror
Elenco: Richard Armitage, Alicia Silverstone, Riley Keough, Lia McHugh e Jaeden Martell