O Círculo

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O sucesso da série Black Mirror agora influencia o cinema. Evidentemente, Hollywood já fez inúmeros filmes sobre mundos distópicos: Blade Runner, Jogos Vorazes, Eu Sou a Lenda etc. Porém, O Círculo chega com essa pegada mas mostrando um futuro que é quase presente. É algo logo ali, que, se não abrirmos os olhos, será logo aqui. Com a tecnologia abraçando, às vezes muito fortemente, os humanos. A cara de Black Mirror.
Mae Holland (Emma Watson) é uma jovem que consegue emprego em uma enorme empresa de comunicação, The Circle (daí vem o título do longa). Indicada por uma amiga, ela cresce na companhia e chama a atenção do líder da companhia, Bailey (Tom Hanks). O chefe propõe à garota que abra sua vida completamente para o público, sendo “acompanhada” por câmeras por todos os lados, o tempo todo. Ela aceita.
É curioso o paralelo construído pelo roteiro. Bailey, vivido por Hanks, é Steve Jobs. Já a empresa, The Circle, é o Facebook. A crítica à idolatria a líderes e empresas fica evidente com o passar dos minutos.
Emma Watson e Tom Hanks atuam muito bem. John Boyega, o Finn da nova sequência de Star Wars, vive o inventor da ferramenta que sustenta The Circle. Mas suas participações são pequenas.
Como gosto desta pegada futurista no cinema, dou meu voto de que o filme é dos bons. Não chega a ser surpreendente, pois Black Mirror faz o mesmo com maestria. Mas isso não tira seus pontos positivos: suspense, boas atuações e, o principal, instigar o pensamento.
O Círculo / The Circle
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Direção: James Ponsoldt
Elenco: Emma Watson, Tom Hanks, John Boyega, Karen Gillan, Bill Paxton e Glenne Headly
Gênero: Suspense
Duração: 110 min.
Ano: 2017