O Discurso do Rei

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O Discurso do Rei foi o maior filme de 2010. Pelo menos saiu com este troféu do Oscar 2011, ganhando os prêmios de Filme, Ator, Roteiro Original e Direção, depois de indicações para 12 categorias. É realmente um filmaço. O melhor do ano? Sim, pode ser (ainda tenho de assistir alguns), especialmente pelas interpretações de Colin Firth e Geoffrey Rush. Mas briga cabeça a cabeça com A Rede Social, que levou para casa Roteiro Adaptado, Trilha Original e Edição, e 127 Horas, que concorreu em seis categorias e nada leovou, mas eu adorei.
Entre todos os prêmios do Oscar, o mais merecido não saiu para O Discurso do Rei. Geoffrey Rush arrebata qualquer espectador como o terapeuta do rei gago George VI. Manda muito bem, melhor até que o ótimo Colin Firth (o rei). Merecia a estatueta de Ator Coadjuvante, mesmo com o vencedor Cristian Bale muito bem em O Vencedor.
A história é simples. O então príncipe Albert não aguenta mais tratar a gagueira. É cobaia de uma série de médicos, com as mais absurdas receitas. Sua esposa recebe a indicação de um terapeuta que usa métodos inusitados. É Lionel Logue, que aceita investir na jogada, desde que o futuro rei siga à risca o determinado por ele.
Baseado em fatos reais, o filme inglês segue o que Logue deixou anotado em seu diário, guardado por um filho e depois por um neto. No começo, ambos se estranham, para depois ganharem o respeito mútuo. É, até certo ponto, uma obra previsível. E não me convenceu ter Guy Pearce como irmão mais velho de Firth – na vida real ele é 7anos mais novo e isso aparece no filme. Mas o ponto que cativa está na interpretação da dupla Rush e Firth. Não que Helena Bonham Carter, Guy Pearce e Michael Gambon estejam mal, muito pelo contrário. Mas a dupla é incrível e transforma o filme em algo maior, praticamente uma unanimidade em qualidade.
Outros indicados ao Oscar de Melhor Filme em 2011 postados no blog:
O Discurso do Rei / The King’s Speech
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Ano: 2010
Direção: Tom Hooper
Atores: Colin Firth, Helena Bonham Carter, Geoffrey Rush, Timothy Spal, Guy Pearce e Michael Gambon
Duração: 118 min.
Gênero: Drama
Roteiro: David Seidler
Meus parcos conhecimentos de cinema não me deixam ter tantas percepções como o Marcelo. Sei que gostei mto de o discurso do Rei. Filmaço, mas não para levar o Oscar 2011. A atuação do professor também é excepcional, mas a estatueta de coadjuvante foi, sem dúvida, para o ator certo.
Oligrofrênicas…hummmm
Esperando loucamente este filme passar no Telecine.
Verdade, Marcelo. Justiça seja feita. Helena Bonham Carter também vai bem. Mas, para mim, Geoffrey Rush continua como o melhor.
Também nao entendi a parede. Pensei até que seria explicada.
Ótimas atuações do trio principal. Já o diretor tem sacadas boas como usar as lentes para distorcer o rei quando tem que dar discursos, bem como posicionar a câmera de modo a fazer com que o ambiente o oprima. Entretanto, tem umas escolhas oligofrênicas de enquadramento e composição de quadro. O caboclo chega a enquadrar uma parede, sem relação alguma para trama ou ambientação!!!