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Mauthausen-Gusen foi um complexo de campos de concentração construído pelos nazistas na Áustria. De 78 mil a 100 mil pessoas morreram em Mauthausen, segundo a Wikipedia, mortas pela dureza do trabalho escravo. Era prioritariamente destinado à chamada elite dos países ocupados. Foi o último campo de concentração liberado pelos Aliados ao fim da Segunda Grande Guerra.

É neste cenário que O Fotógrafo de Mauthausen conta a história verídica de Francesc Boix (Mario Casas), um ex-soldado que lutou na Guerra Civil da Espanha. Tentando sobreviver, ele se torna o fotógrafo do diretor do campo. Quando descobre que o Terceiro Reich perdeu para o exército soviético na batalha de Stalingrado, Boix toma como missão salvar os negativos de fotografias que mostram os horrores realizados no local.

É interessante assistir uma produção espanhola sobre o holocausto. Mauthausen recebeu muitos oriundos da Espanha. É com eles que Boix convive na tentativa de sobrevivência.

O longa avoluma personagens que dão pessoa à história, pessoas que passam a ajudar o fotógrafo a esconder os negativos, já que os alemães começam a destruí-los, com o pensamento de evitar comprovação do genocídio cometido.

Como uma pessoa com tamanho sofrimento pode pensar em guardar negativos para comprovar o atentado a milhares de vidas. Somente com esperança.

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O Fotógrafo de Mauthausen / Fotógrafo de Mauthausen
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Duração: 110 min.
Gênero: Drama
Elenco: Mario Casas, Richard van Weyden e Alain Hernández
Direção: Mar Targarona