O Patriarca

O Patriarca

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3 out of 5
VALE O INGRESSO

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Mahana, o título original deste filme, aponta melhor para sua origem, a Nova Zelândia. Nem sempre chega ao Brasil um filme da terra do povo Maori, que vivia por lá antes da chegada dos europeus. Eu assisti a O Patriarca, nome abrasileirado, em terras neozelandesas, mas ele está disponível em terras tupiniquins. Diretamente ao ponto: não é um espetáculo, mas vale o ingresso.

Dirigido por Lee Tamahori, que tem filmes hollywoodianos no currículo (007 – Um Novo Dia para Morrer, Na Teia da Aranha e No Limite, entre outros), o longa parte de uma disputa entre duas famílias maoris, os Mahana e os Poata, que na mesma região disputam o mercado de ovelhas e carneiros. Ambas famílias servem ao “coronel” do pedaço, que logo no início morre.

Os Mahana e os Poata se odeiam, mas a nova geração, recheada de adolescentes, não tem a mesma gana por briga. É dentro dos Mahana que nasce um conflito entre o patriarca Tamihana e seu neto Simeon, que decide ir atrás da origem de tamanho ódio entre as famílias.

O problema do longa é não definir seu foco. Abusando de clichês, tem romance, drama, tribunal, suspense… vai das cenas dança a brigas. Tem o segredo do nascedouro da rixa, tem adolescentes apaixonados, tem campeonato, tem sofrimento da avó.

O pior momento é uma narração do campeonato anual de tosquia dos carneiros, que tenta catalisar o clima de competição das famílias. Desnecessária.

É uma boa oportunidade para conhecer o cinema neozelandês baseado na realidade, mesmo que de décadas atrás, deste país tão diferente. Poderia, para ser melhor, definir um só objetivo a seguir.

 

O Patriarca / Mahana
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2016
Duração: 103 min.
Gênero: Drama
Direção: Lee Tamahori
Elenco: Temuera Morrison, Akuhata Keefe e Nancy Brunning

Tags: O Patriarca

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