O Reencontro

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Morgan Freeman é um dos meus atores favoritos. Tirando O Golpe, não há filme ruim do homem (pelo menos que eu tenha visto). É um dos mais injustiçados do Oscar, pois só foi premiado por Menina de Ouro, como Ator Coadjuvante – apesar de já ter recebido outras quatro indicações. De uns tempos para cá se especializou em papeis de idosos sábios. Em O Reencontro, seu mais novo filme, ele é assim. Mas também é ranzinza, ermitão e, até certo ponto, chato.
Freeman vive o escritor de romances Monte Wildhorn, que já faz sucesso. Hoje, sofre com o alcoolismo e resolve fazer uma mudança. Quer voltar a escrever e, para isso, vai morar em uma pequena cidade, onde conhece a vizinha O’Neil (Virginia Madsen), uma mãe solteira, e suas três filhas.
Se pensa que vem um romance por aí, engano seu. Claro que o clima fica no ar, mas a história foca na relação entre as meninas, filhas de O’Neil, e Monte.
Está longe de ser o melhor filme de Freeman, mas ele compensa as escorregadas do roteiro com sua tradicional atuação serena. Aqui no Brasil foi lançado diretamente em DVD, sem passar pelos cinemas. De qualquer forma, vale o ingresso, por Freeman.
O Reencontro / The Magic of Belle Isle
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Rob Reiner
Elenco: Morgan Freeman, Virginia Madsen e Madeline Carroll
Gênero: Drama
Ano: 2012
Duração: 109 min.