O Sétimo Selo
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O filme é aclamado, obra de um mito do cinema, Ingmar Bergman. Mas para por aí. O Sétimo Selo, vencedor do Prêmio Especial do Júri em Cannes, pode até ter sido revolucionário em sua época, em 1957, mas hoje em dia é superficial.
Antonius Block retorna das Cruzadas e, sem esperança de um mundo melhor, encontra a Morte. Em letra maiúscula mesmo, pois ele encontra a “pessoa” Morte. O cavaleiro se recusa a morrer sem fazer algo bom na vida. Propõe, então, um jogo de xadrez, em uma tentativa de sobreviver. O jogo se prolonga e nas pausas a história passa.
Block, acompanhado de seu escudeiro, encontra todo tipo de pessoa em sua jornada. E tenta vencer a Morte no jogo.
Da metade para frente a obra melhora bem. E toda a metáfora é exposta. Aí fica bacana, mas não chega a compensar a primeira metade.
O tema é bom, a ideia é ótima, as metáforas são interessantes. Ah, e os detalhes, daqueles para deixar todo mundo esperto, estão pelo filme, o que é legal. Mas os recursos dos anos 1950 não deixam que seja atualmente uma obra marcante. É tudo muito amador.
Uma curiosidade. O protagonista Max Von Sydow depois fez carreira em Hollywood e atuou em O Exorcista 1 e 2, Conan, O Bárbaro, A Ilha do Medo, Minority Report, o mais recente Hobbin Hood… e muitos outros. Mas está irreconhecível neste O Sétimo Selo.
O Sétimo Selo / Det Sjunde Inseglet
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Ingmar Bergman
Roteiro: Ingmar Bergman
Elenco: Max Von Sydow, Gunnar Björnstrand, Bengt Ekerot, Nils Poppe e Bibi Andersson
Duração: 100 min.
Gênero: Drama
Achei que ia odiar. Minha experiência com Bergman não tem sido das melhores.
Pois bem: FILMAÇO-AÇO-AÇO!!! Humano, comovente e bem divertido. O escudeiro é ótimo!