Oblivion
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Não sou o maior fã de Matrix. Acho bacana, ok, bom. Mas nada revolucionário, como muitos acreditam. Oblivion é uma clara cópia da ideia de Matrix. É mais do mesmo, o que significa que, pelo menos, entretém, mas, por ser cópia, é um tanto pior, já que perde a originalidade.
O ano é 2077. Jack Harper responde pela manutenção de equipamentos de segurança em um planeta Terra irreconhecível, com sua superfície destruída devido a confrontos com alienígenas. O que restou da humanidade vive em uma colônia lunar. Só ficaram na Terra os responsáveis pela manutenção destes equipamentos. Em um dia corriqueiro Jack encontra uma espaçonave que traz uma mulher dentro. Ao conhecê-la, tudo o que Jack sabe é colocado em dúvida. De onde veio esta mulher? Ela não pode ter caído da colônia lunar.
Autor dos quadrinhos que deram origem e ainda roteirista, produtor e diretor do filme, Joseph Kosinski apresenta ao espectador uma trama boa, na qual o conflito do personagem é descobrir sua verdadeira identidade em um ambiente hostil. O problema é que, claro, tem um romance que não convence. É água com açúcar demais. Não precisava.
Não é só Matrix que é “homenageado”. O planeta praticamente acabou, mas a tocha da Estátua da Liberdade é só um dos detalhes que lembram o antológico O Planeta dos Macacos. Claro, o filme é passado em Nova York, para variar, mesmo que quase se veja terra e água.
Tom Cruise é Jack. Morgan Freeman vive um humano chefe dos rebeldes (sim, há rebeldes, como em Matrix, que tentam convencer Neo… ops, Jack… sobre uma teoria que parece maluca). Olga Kurylenko é a mulher que cai com a nave – ruim demais.
Com perseguições dignas de videogame, Oblivion até vale o ingresso (aliás, não se explica o nome do filme). Mas não passa disso.
Oblivion
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2013
Duração: 126 min.
Elenco: Tom Cruise, Olga Kurylenko, Morgan Freeman, Andrea Riseborough, Nikolaj Coster-Waldau, Melissa Leo e Zoe Bell
Direção: Joseph Kosinski
Roteiro: Joseph Kosinski
Gênero: Ficção científica