Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou

Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou

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3.5 out of 5
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3.5 out of 5

Sucesso no teatro, com dois milhões de espectadores, Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou chegou ao cinema sendo uma comédia acima da média. Da média nacional, já que por aqui as comédias geralmente têm sido fracas.

É comédia romântica. E daí se espera que um casal chegue ao fim da história feliz para sempre. Isso acontece – e aqui não vai qualquer spoiler. Mas até lá não se trata da busca de um homem e uma mulher pelo outro. É o, digamos, desespero feminino que move a trama.

A atriz Mônica Martelli comanda o longa como Fernanda, que aos 39 anos quer um amor. Idealizadora (roteirista e produtora) da história, Mônica viveu a protagonista quase uma década nos palcos. E por isso a domina em cena.

Mesmo com situações clichês, que entregam o esperado a cada momento, o filme entretém, sem, diferentemente de muitos nacionais, qualquer apelação. Em apoio a Mônica, Paulo Gustavo e Daniele Valente interpretam dois amigos que ajudam Fernanda na busca do par perfeito. Paulo Gustavo (MInha Mãe É Uma Peça e Divã) mais uma vez interpreta a si mesmo, com um jeito tresloucado de encarar a vida, com uma espécie de desespero e bom humor explodindo, mas manda bem. É o melhor personagem do longa. Daniele também se apega a seu tradicional papel, da secundária na história, meio bobinha, meio desligada… e não vai além disso, sem catovar.

O tal time de Marte, onde estão os homens, tem Eduardo Moscovis, como um político, Marcos Palmeira, um arquiteto, Humberto Martins, um empresário rico, José Loreto, um DJ no começo da vida, e Peter Ketnath (de Cinema, Aspirinas e Urubus), um alemão que vive na Bahia e só quer saber da natureza. Eles vão bem e agregam à trama. Irene Ravache brilha como a mãe de um noivo, que contrata Fernanda.

É de se reparar na interpretação de Mônica Martelli um tique nervoso de chacoalhar o cabelo quando gosta de uma possível “presa”. Esta e outras situações do universo feminino (e do masculino) se repetem de maneira competente.

No fim há uma falha de roteiro, quando Lulu Santos canta e m um casamento. A participação dele encaixa perfeitamente. Mas o que faz Tulipa Ruiz ao lado do cantor? Não se explica. Corte mal feito de alguma sequência. Uma uma amizade fora das telas que não chega ao espectador.

Se a opção é ver uma comédia romântica, vale a aposta. Em nada perde a muitas de Holywood.

Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou


CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO


Ficha técnica:
Direção: Marcus Baldini

Ano: 2014

Duração: 106 min.

Gênero: Comédia romântica

Elenco: Mônica Martelli, Paulo Gustavo, Daniele Valente, , Marcos Palmeira, Humberto Martins, Peter Ketnath, Irene Ravache, José Loreto, Eduardo Moscovis e Herson Capri

Categorias: Romance

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