Pacto Sinistro
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É estranho assistir hoje a filmes da década de 1950 e 1960. Imagino que ao serem lançados causaram reboliço, com histórias até então inusitadas no cinema. Mas atualmente… Pacto Sinistro é um bom exemplo. O longa narra a história de uma “troca de assassinatos”, uma boa artimanha de suspense. Mas não empolga, pois logo de início se capta o que virá.
Não que seja ruim. Mas também não está perto dos melhores. E olhe que estamos falando de uma das medalhas de Alfred Hitchcock. Mas eu prefiro o cinema dos anos 1970.
A história é sobre um tenista – Guy – que encontra um fã – Bruno – dentro de um trem. Ambos têm problemas familiares: Guy tem dificuldades para se separar da esposa, apesar de já namorar uma filha de um senador; e Bruno odeia o pai. Aí Bruno propõe que um acabe, literalmente, com o problema do outro.
Guy logo se nega a entrar na insanidade de Bruno. Mas Bruno é realmente maluco e estrangula a esposa do tenista, passando a cobrar que ele cumpra o “prometido”.
Mas por que diabos Guy não vai à polícia? Vai se incriminar? E aí começa a se enrolar.
Uma curiosidade: Alfred Hitchcock comprou os direitos da adaptação para o cinema do livro de Patricia Highsmith por apenas US$ 7.500. A compra foi anônima, para baratear o preço.
Repito: não é ruim. Mas definitivamente não me dou bem com Hitchcock. Tive a mesma sensação em Psicose.
Pacto Sinistro / Strangers on a Train
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Duração: 101 min.
Ano: 1951
Direção: Alfred Hitchcock
Gênero: Suspense
Elenco: Farley Granger, Ruth Roman e Robert Walker