Pagando Bem, Que Mal Tem?

por Diana Medeiros , 15 de junho de 2011

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Os diálogos de “Pagando Bem, Que Mal Tem?” estão impregnados de cultura POP. O filme faz diversas referências a histórias em quadrinhos, seriados de TV e filmes de ficção científica. É um filme nerd. E ultimamente tudo o que é nerd tem se provado bem divertido. Mas não é um bom filme. É bobo, e você não vai perder nada em vê-lo. Mas também não precisa figurar na sua lista de “preciso alugar”. Para um filme sobre um filme de sexo é até bem leve. Para uma comédia escrachada, é até meio sem graça… Ou então fui eu que não entendi a piada.

Zack (Seth Rogen) e Miri (Elizabeth Banks) são dois amigos quebrados e falidos que se conhecem desde a 1ª série. Com as contas acumuladas e o aluguel atrasado, se vêem no fundo do poço quando sua energia elétrica e água são cortadas em pleno inverno e precisam fazer uma fogueira em plena sala para se aquecer.

Os personagens iniciam a história se preparando para o reencontro com a turma de colegial, na festa de comemoração dos 10 anos de formatura. Porém estão preocupados com os antigos apelidos e posição de inferioridade que ocupavam estrutura social da high school. Ao experimentar as roupas para a festa, na cafeteria onde Zack trabalha, dois adolescentes filmam Miri de calcinha (a la Bridget Jones), e o vídeo vai parar na internet.

Para se vingar do bullying que sofria Miri decide que vai transar com o cara mais popular da época e descobre que, além de gay, ele se tornou ator de filmes pornô. Além disso, o namorado dele viu o vídeo na internet e diz que ela se tornou uma celebridade com mais de 200 mil acessos. É daí que surge a idéia. E todo o filme se desenrola em torno das filmagens. Mas o humor é muito bobo e não gera grandes gargalhadas.

Gosto do Seth Rogen. Fico encantada com seu tipo esquisito, seu físico acima do peso, seu olhar bobo de nerd. Mas estou ficando com a sensação de que ele é o ator de um personagem só. É engraçadinho, mas não vai passar disso aí. O resto do elenco é aquilo: meio comum.

O filme causou certa polêmica no Estados Unidos, onde foi inclusive classificado como impróprio para menores de 18 anos. Depois voltaram atrás e os menores de idade podem assistir, desde que acompanhados por um adulto responsável. Não era pra tanto.