Paris-Manhattan
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Woody Allen é uma lenda viva do cinema. Carrega devotos a seus 45 filmes como diretor e outros 13 apenas como ator. Neste Paris-Manhattan ele é o homenageado. A diretora Sophie Lellouche, em seu primeiro filme, traz o diretor, roteirista e ator como peça central de um romance, mesmo que apenas em pensamento da protagonista. Não é um grande filme… mas entretém.
A história parte de uma premissa simpática. A linda Alice (Alice Taglioni) é solteira e não tem qualquer pretendente à vista. Os pais e a irmã tentam sempre arrumar um namorado para ela. Mas a moça se contenta em viver uma paixão por Woody Allen, não no sentido carnal, mas intelectual. Conversa com um imenso cartaz do homem, em sua sala. Ela pergunta, ele responde. É a ligação entre Paris e Manhattan, em Nova York, a cidade de Allen.
O mais interessante é a participação de Allen. A voz das respostas é dele. Fica claro que o romance que no começo não engata será o vencedor no final.
Há boas cenas, como quando um pretendente pergunta o motivo de ela adorar Allen: “é pela beleza dele”, rebate ironicamente Alice. Mas há outras bem ruins, como a do roubo à farmácia que ela trabalha: ela ajuda o ladrão a fugir, sem nexo.
Paris-Manhattan / Paris Manhattan
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2013
Duração: 77 min.
Direção: Sophie Lellouche
Elenco: Alice Taglioni, Patrick Bruel, Marine Delterme e Woody Allen
Gênero: Romance