Pink Flamingos
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Jamais havia pensado desta maneira. Para mim, um filme sempre valia ser visto, mesmo tratando-se de uma porcaria. Mas ontem mudei de opinião. Pink Flamingos é um lixo.
Decidi assistir ao longa depois de ver uma lista no UOL sobre os filmes mais trash de todos os tempos. E este era o pior. Como a lista tinha Cannibal Holocaust e Monstros (o primeiro é meia boca, mas é histórico, e o segundo é muito bom), resolvi encarar.
Não há sequer um ponto positivo no longa. Li por aí que ele é irreverente e uma crítica à indústria de Holywood. Balela. É cinema da pior qualidade.
Se só as atuações fossem péssimas, como são, ok, passaria batido. Mas há uma ode ao estupro, à escatologia, aos maus tratos.
Na história, um travesti chamado Divine vive com sua família bizarra em um trailer escondido da polícia. Ela recebeu o título “ mais pervertida que existe de um jornal local. Aí um casal de malucos invejosos decide mostrar que é mais pervertido e eliminar a ameaça.
Os personagens vão à fundo em imundície e perversão. É provável que fossem desta exata maneira na vida real. Afinal, quem comeria merda de cachorro em um filme? Não, não é fake. E a cena de close em um ânus? E o sexo oral… melhor parar por aqui.
Dirigido por John Waters em 1972, Pink Flamingos, inacreditável, é cultuado por alguns grupos. Waters, depois de muito trash, até endireitou na carreira, acabando em sessões da tarde com filmes como Cry Baby e Mamãe é de Morte. Seu maior feito é Hairspray de 1988, que originou o mais recente e bem mais famoso.
Se quer uma dica, não assista a Pink Famingos. Não faz falta. Pior: é capaz de traumatizar.
Pink Flamingos
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!²
Ficha técnica:
Diretor: John Waters
Elenco: Divine, David Lochary, Mary Vivian Pearce, Mink Stole, Danny Mills, Edith Massey e Channing Wilroy
Duração: 112 min
Ano: 1972
Gênero: não tem