Planeta Terror

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Grindhouse é um termo utilizado nos Estados Unidos para designar salas de cinemas onde, nos anos 1960 e 1970, eram exibidas produções de baixo orçamento, os chamados “filmes B”. Geralmente aconteciam sessões duplas ou triplas, para os quais o espectador pagava apenas o valor de um ingresso. O diretor Quentin Tarantino, fã desse tipo de cinema, era assíduo freqüentador de grindhouses. E recentemente resolveu homenageá-las, com seu amigo diretor Robert Rodriguez. Produziram então dois filmes, À Prova de Morte e Planeta Terror, conjuntamente batizados de Grindhouse. Dito isso, como já foi explicado pela Marina ao postar sobre À Prova de Morte, que ainda não assisti, agora posso escrever sobre Planeta Terror.
Embora tenham sido exibidos nos Estados Unidos em sessão dupla, separados por trailers fictícios, os filmes foram desmembrados e reeditados para o lançamento no resto do mundo. Planeta Terror tem espécies de zumbis canibais (são zumbis os que ainda não morreram?) infectados por um gás produzido pelo exército dos Estados Unidos. O gás se alastra em uma pequena cidade, que passa a ter os grupos do bem e do mal.
Os bonzinhos têm babás gêmeas, amante latino, anestesista com filho morto a tiracolo e uma moça com uma metralhadora no lugar de uma das pernas. Os zumbis, malvados… são zumbis. De comum entre os dois grupos, mulheres nas mais curtas roupas, tiros e sangue, muito sangue.
O roteiro é horrendo, nos dois sentidos da palavra. Mas o objetivo não era caprichar na história, pelo contrário. Serve somente como pretexto para que passem pela tela uma coleção de personagens bizarros. Os famosos estão lá: Bruce Willis, Fergie, Quentin Tarantino, Naveen Andrews (Sayid, de Lost), Josh Brolin (o adversário de Michael Douglas em Wall Street 2) – alguns em pontas, outros por toda a obra – e outros menos famosos.
Vou conferir À Prova de Morte e comparar os dois filmes. Este, se você leu o primeiro parágrafo deste texto, vale o ingresso. Se não leu, Nem a Pau, Juvenal.
Observações 1 e 2: antes de Planeta Terror vem o pseudo-trailer de Machete, no mesmo estilo, que em 2010 realmente virou filme; se tiver paciência, assista até o fim dos créditos, pois há um estranho bônus.
Planeta Terror / Planet Terror
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Música: Graeme Revell e Carl Thiel
Elenco: Marley Shelton, Rose McGowan, Freddy Rodriguez, Naveen Andrews, Tom Savini, Michael Parks, Josh Brolin, Carlos Gallardo, Bruce Willis, Quentin Tarantino e Stacy Ferguson (Fergie)
Gênero: Terror
Produção: Robert Rodriguez e Quentin Tarantino
Anestesista que por sinal é filha do Xerife Earl McGraw, vivido pelo grande Michael Parks!
hahahahahaha. Muito bom!!! Ele subiu no meu conceito!!!! Bacana!!
Ah, e não se preocupe, você não entregou o fim. Eu mesmo descrevi como "anestesista com filho morto a tiracolo"…rs.
Obrigado, Marcelo.
Ele é filho do diretor. Aí tem uma parada que não posso explicar pra não estragar o filme.
Mas ok, vá. MEGA SPOILERS!!! Não leiam daqui pra frente.
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Ele emgabelou o filho e fez duas versões, dizendo que o personagem dele ficava vivo no fim. Tanto que ele FILMOU todas as cenas com e sem o moleque e editou uma versão só pro filho. O Rodriguez diz que até hoje o filho pensa que ele chegou vivo no fim.
Aí o final é só uma gracinha q ele fez, afinal escreveu, editou, iluminou, foi câmera, produziu, dirigiu, fez a trilha sonora e ainda foi o caterer da bagaça. depois de tudo isso, ele pode.
Ele mesmo. É algo?
O molequinho na praia?
Marcelo, vc que é especialista, precisa me explicar o que é o bônus no fim, depois dos créditos!!!
Rodriguez é o cara!
Já falei do Grindhouse no post do Prova de Morte, mas digo, esse filme vale a pena.
é rolo de filme que some, zumbis, gente morrendo de td qto é jeito e, claro, a participação especial do mestre Quentin onde…
(a gerência sente informar mas parte do comentário se perdeu. nossas sinceras desculpas)
…e esse lance aí também tem no livro de produção do filme.
Bomba Garay!